PERDAS PELO RGA 18.08.2025 | 10h55
fred.moraes@gazetadigital.com.br
Secom
Diante da apresentação do estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), apresentado na semana passada, indicando que os servidores públicos do Estad acumulam uma perda salarial de 19,52%, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), contestou os dados e afirmou que a média salarial da categoria é uma das maiores do país.
À imprensa, o governador saiu em defesa da política salarial adotada por sua gestão, que segundo ele tem valorizado o servidor público, sustentando que os valores praticados em Mato Grosso é superior a da maioria dos outros estados do Brasil e competitivos em relação à iniciativa privada.
“O governo do estado tem feito uma política muito melhor do que a maioria dos estados brasileiros. Se você olhar a média salarial de Mato Grosso, ela é maior do que a grande maioria de todos os estados brasileiros. É maior do que quem trabalha na iniciativa privada. E nós cumprimos a legislação. Se aquilo que não foi dado em algum momento, foi por realidades momentâneas que não podia dar ou por proibições, como foi na época da pandemia. E hoje a realidade salarial tem que ser olhada também, né, gente? Então, nós estamos criando outras formas de valorizar o servidor”, explicou o governador.
Mauro ainda citou como ‘provas’ da valorização, a criação do pagamento de 14º e 15º salários na educação, gratificações por resultados e pagamento por produtividades nas pastas de Meio Ambiente e Segurança Pública.
“O que nós temos hoje em Mato Grosso, talvez nenhum estado tem. Na educação, por exemplo, qual estado brasileiro que um professor pode ganhar um 14º e 15º salário? Na SEMA já foi implantado, esse mês estamos implantando na Segurança.
Outras secretarias estão trabalhando remuneração para o resultado. Porque aí o servidor entrega mais, e ele tem a oportunidade de ganhar mais. Esse é o jogo do ganha-ganha, e é nessa linha que o governo quer trabalhar”, finalizou.
O relatório técnico, realizado a pedido da Federação Sindical dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso (FESSP-MT), foi apresentado em reunião com sindicatos e deputados na terça, e aponta prejuízos pela falta de pagamento total da Revisão Geral Anual (RGA) desde 2017.
O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) conduziu a apresentação dos dados, e exige a recomposição dos valores.
"É uma dívida histórica de Mato Grosso com os servidores. Houve um incremento importante na arrecadação desde 2019 à custa da população trabalhadora e do esforço dos servidores públicos que, além de trabalharem pelo Estado, consomem aqui em Mato Grosso, e o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) é a principal fonte de arrecadação do Estado. É o calçado na loja, o medicamento na farmácia, a internet, o combustível, a energia elétrica que todos nós consumimos que produziu esse incremento de arrecadação nos últimos anos. E, ao mesmo tempo, os servidores públicos foram sacrificados com a negação de um direito básico, que não é de aumento, é de recompor aquilo que a inflação consome dos nossos salários. O DIEESE traz que essa dívida é, hoje, de mais de 19% e o Estado tem que pagar essa dívida", apontou Lúdio.
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Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
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Vl - 18/08/2025
E nós aposentados do Estado como ficamos sem gratificações sem incentivo a produtividade governador lembre-seja fizemos muito por este Estado merecemos respeito e consideração nos somos descartáveis.Espero que todo funcionário público lembre disso na hora de votar.
pal rodado - 18/08/2025
Para quem tachou o sol. E não quer fazer o reajuste. Que e um direto do funciona público. Governador deixando sua marca para fim de mandato. Lembrando um que não Quis fazer o mesmo Pedrinho está aí hoje sendo ferrenho opositor do governador.
Cidadão - 18/08/2025
cita a SEMA como se tivesse sido na secretaria inteira, mas somente um setor está tendo a possibilidade de concorrer a gratificação, salve-se quem puder... nada de ir ao banheiro também ou parar para se alimentar, produção em cima de produção
Rosalina - 18/08/2025
Se votar nele vai tudo se arrepender. Esse ai não merece voto nenhum.
Reinaldo - 18/08/2025
Não fica nem vermelho em falar isso.
Josemar Favalessa De Oliveira - 18/08/2025
Caloteiro.... imaginamos então??? Se todos nós mato-grossense tivéssemos carros, e deixemos de pagar os IPVA por 7 anos! Mas após 7 anos... pagassemos só o ano atual, isto configuraria em calote também!!! Infelizmente é bem isso que Mauro Mendes está fazendo com o funcionário público!!!
Benedito Clóvis de Moura - 18/08/2025
Será que não está sendo confundido órgãos públicos com bimetal ou usinas kkkk
Sebastião - 18/08/2025
O governador na verdade ele está pagando em dia, mais inventou um monte de penduricalhos que não agrega . Eu posso dizer na área da educação, ele paga, apostilas, uniformes, militares, outras gratificações que não transforma nada na carreira do servidor. Isso é péssimo para a categoria. Os modelos de escolas no estado não modernizou nada a mais de trinta anos. Temos escolas que faz 3 anos refirmando e não conclui. Isso tudo sem contar com aprovação automática dos alunos que eleva os índices e não o ensino. Como sou especialista em educação posso dizer isso com muita clareza.
Paulo - 18/08/2025
Lembra dele nas eleições servidores públicos de MT
9 comentários