IMPORTUNAÇÃO SEXUAL 07.11.2025 | 08h06

fred.moraes@gazetadigital.com.br
Assessoria
A deputada estadual Janaina Riva (MDB) foi vítima de perseguição e importunação sexual por um servidor comissionado da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder), identificado como Deliandson Milton da Silva, de 41 anos, após ser alvo de áudios com teor sexual, ofensivo e misógino gravados pelos suspeitos e encaminhados em grupos de WhatsApp. O conteúdo circulava no aplicativo desde a madrugada do dia anterior, com forte repercussão e chegou a parlamentar por meio de outros servidores.
Na noite desta quinta-feira (6), a deputada buscou a Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, em Cuiabá, para denunciar o ocorrido e anunciou que abrirá queixa-crime no Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), por violência política de gênero.
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De acordo com o registro policial, o servidor debochava da parlamentar e utilizava expressões de cunho sexual para se referir a ela, afirmando, entre outras frases, que os áudios poderiam ser enviados nos grupos de whatsapp. “Pode mandar em todos os grupos, pode mandar sem dó e nem piedade”, diz.
A deputada relata no boletim que o conteúdo lhe causou profundo constrangimento e abalo moral, especialmente por se tratar de figura pública e mulher exercendo atividade política em um estado que lidera os índices de violência contra a mulher.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Janaina afirmou que o caso ultrapassa o ataque pessoal e expõe a violência cotidiana enfrentada por mulheres na política.
“Não é uma opção para nós, mulheres, não denunciar esse tipo de agressão, até porque passamos por isso justamente por sermos mulheres. Por sermos mulheres na política, por sermos mães, por sermos esposas que se dedicam e ousam ocupar um espaço que muitos ainda acham que não nos pertence”, relatou.
O boletim enquadra o caso como importunação sexual, prevista no artigo 215-A do Código Penal, além do crime de injúria. A polícia deve adotar as medidas legais cabíveis para garantir a responsabilização do suspeito e resguardar os direitos da vítima.
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