NA CORDA BAMBA 26.02.2025 | 15h15
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Allan Mesquita
De saída do Partido Social Democrático (PSD) de Mato Grosso, o deputado estadual Nininho acredita que a suspensão temporária do Plano Safra enfraqueceu o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), no momento que o ministério tem sido cobiçado em meio à reforma ministerial que o presidente Lula (PT) iniciou.
“Ficou muito ruim, você tirar um Plano Safra, onde a economia do nosso país é relacionado ao agro, é o carro chefe. Já existem cogitações [da queda de Fávaro], é um o ministério cobiçado, tem muitos pretendentes, então tem que cuidar muito dos movimentos para não perder o espaço”, analisou nesta quarta-feira (26).
Contudo, o parlamentar avalia que Fávaro vem fazendo uma boa gestão no ministério, e criticou a tentativa de culpá-lo pelos erros do governo Federal, que, segundo ele, está deixando a desejar. “Ele como ministro fez o papel dele, ele abriu mercados aí para todos os cantos no mundo. Hoje as nossas exportações estão chegando em muitos países que não chegavam antes. Então eu não tenho dúvida que ele fez. Agora algumas situações, o crédito agrícola, FCO, o país tá numa dificuldade imensa, não tem recursos. Então não adianta a gente querer atribuir ao ministro, isso aí é uma questão do ministro de Fazenda e do Presidente para resolver”, ponderou.
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Sobre as críticas da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) ao ministro Fávaro, Nininho avalia mais como posicionamento político do que avaliação de sua gestão. “Não pode também querer ignorar o trabalho que ele vem fazendo. Então, acho que isso aí é alguns radicais que agem dessa forma”, ponderou.
O parlamentar também elogiou a postura de Fávaro em anunciar que deixará o ministério, caso o governo acate a proposta de criação de um novo imposto sobre importações ou a imposição de cotas para exportação de alimentos, como a carne, com o objetivo de baratear os alimentos no Brasil.
“Eu acho que é louvável esse posicionamento dele, eu acho que é muito corajoso e uma posição firme. Ele como produtor ele sente se na pele que o setor não aguenta mais tributação. Eu até parabenizo ele pela iniciativa”, finaliza.
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