'logo será página virada' 25.11.2025 | 13h50

fred.moraes@gazetadigital.com.br
JLSIQUEIRA/ALMT
O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) avalia que o bolsonarismo perdeu força em Mato Grosso diante do avanço das investigações e condenações que atingem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O enfraquecimento gradativo ocorre desde quando o liberal se tornou réu pela trama golpista do 8 de janeiro de 2023 até ao risco elevado de fuga que resultou na prisão preventiva, no fim de semana. Segundo ele, o eleitorado mato-grossense “já não é o mesmo de 2022” e passa por um processo de amadurecimento político.
Em entrevista à imprensa, o petista avalia que o conjunto de fatos revelados pela Justiça e pela Polícia Federal apenas confirma “o perfil de ataque à democracia e a precariedade do que foram os quatro anos do desgoverno Bolsonaro”.
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“O próprio eleitorado mato-grossense já está amadurecendo sobre o que de fato o bolsonarismo representa. Não é mais o mesmo eleitorado de 3 anos atrás, lá em 2022”, disse.
O parlamentar também avaliou como correta a decisão que levou Bolsonaro à prisão preventiva na sede da Polícia Federal, em Brasília. Segundo ele, o Estado de Direito “está funcionando em plenitude” e com elementos sólidos ao Judiciário. O deputado lembra que Bolsonaro já cumpria prisão domiciliar por questões de saúde e, ainda assim, tentou se livrar do monitoramento eletrônico.
“A Polícia Federal identificou um plano de fuga. Houve tentativa de rompimento da tornozeleira à meia-noite de sexta para sábado, articulação para que embaixadas recebessem o fugitivo, e mobilização de uma suposta vigia. Diante de provas concretas, não restou alternativa ao Judiciário. Há vídeo do próprio Bolsonaro assumindo que tentou retirar a tornozeleira. Esse argumento de que não houve tentativa simplesmente não cola”, reforçou.
Para Lúdio, a sucessão de acontecimentos envolvendo aliados do ex-presidente, como a fuga de Carla Zambelli e de Ramagem, além da situação de Eduardo Bolsonaro (PL), que está há meses nos Estados Unidos, contribui para ampliar a desorientação entre bolsonaristas. Ele acredita que esse cenário aponta para um desgaste irreversível.
“O Bolsonaro é assunto da Justiça e vai se tornar, muito em breve, página virada da nossa história”, concluiu.
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