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banco investigado 25.11.2025 | 16h30

Deputado vê pressão do governo para barrar abertura de CPI de Consignados; 'Fatos são muito fortes'

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O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) descarta a viabilidade de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para investigar práticas abusivas em operações de crédito consignado destinadas a servidores públicos estaduais. A apuração é improvável, mesmo diante de novos desdobramentos como a relação de instituições financeiras investigadas no Estado, como o Banco Master, alvo da Operação Compliance Zero por suposto esquema de emissão de títulos de crédito falsos, gestão fraudulenta e organização criminosa envolvendo instituições financeiras do Sistema Financeiro Nacional.

 

"A correlação de forças no parlamento para abertura de uma CPI é bem desfavorável. Agora, os fatos têm se apresentado com muita força. Essa semana, eu apresento um requerimento para identificar se o MT Prev, os fundos em que o MT Prev investe, tem recursos investidos nos fundos e nos CDBs do Banco Master. Dois empresários presos temporariamente na operação são proprietários de uma instituição que tem relação com o Master, a Cartos, que estava na relação das instituições que ofereciam consignado, cartão de crédito, cartão benefício aqui no estado, mesmo sem convênio oficializado. Fundamento para abertura da CPI, nós temos de sobra", analisa.

 

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O parlamentar, contudo, reconhece que o governo estadual tem utilizado de instrumentos a sua disposição como o diálogo e articulação com a base governista para evitar que CPI's tenham assinaturas suficientes para serem instaladas. Lúdio ainda relembra que proposta anterior de criação da CPI dos Consignados na Assembleia não avançou, apesar das tentativas do deputado Henrique Lopes (PT) de mobilizar apoio quando assumiu mandato temporariamente este ano.

 

"Toda a sessão eu cutuco os colegas deputados para que a gente instale. É evidente, que o governo do Estado pressiona a sua bancada para evitar essas assinaturas, isso é fato. Não cabe a mim fazer juízo sobre o porquê os deputados não assinam, mas que há a pressão do governo, é lógico que há", acrescenta. 

 

Conforme noticiado amplamente pela imprensa nacional, a Cartos Serviço de Crédito, acusada pela Polícia Federal de participação em esquema de fabricação de créditos para o Banco Master, também é investigada por supostas fraudes na contratação de empréstimos consignados contra servidores públicos em Mato Grosso. O fundador da Cartos chegou a ser detido na terça-feira (18). 

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