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'não tinha nem papel higiênico' 05.02.2025 | 12h20

Secretária admite dificuldade para volta às aulas e acusa relatórios falsos na pasta

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A secretária de Educação de Cuiabá, Evanilda Solange Dias, afirmou que não esperava encontrar a pasta sucateada ao assumir o cargo. Segundo ela, a falta de estrutura impediu que sua equipe realizasse um planejamento eficiente para retomar as aulas no dia 3 de fevereiro, como estava previsto.

 

De acordo com a secretária, ao assumir o cargo, não havia estoque de material de limpeza, material pedagógico ou mesmo papel higiênico nas unidades escolares. "Não tinha no estoque, nenhum rolo de papel higiênico, caderno e isto é uma situação que os novos diretores não têm como resolver", declarou em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (5).

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A secretária compareceu à Câmara de Cuiabá para prestar esclarecimentos aos vereadores sobre a decisão do prefeito Abilio Brunini (PL), que adiou o início das aulas para o dia 10 de fevereiro. O prefeito justificou a medida alegando que várias escolas enfrentam problemas estruturais graves, como destelhamento, risco de curto-circuito nas instalações elétricas e danos causados pelas chuvas.

 

"Eu achei que pegaria uma secretaria organizada. No entanto, quando cheguei, vi que as escolas estão em situação precária. Não conseguimos resolver em 30 dias problemas acumulados ao longo de muito tempo", disse Evanilda. Ela também afirmou que os relatórios da equipe de transição indicavam que a situação estava sob controle, mas a realidade encontrada foi diferente.

 

Apesar da justificativa, nos bastidores, a informação é de que o adiamento das aulas também foi impactado pelas exonerações e trocas de equipes pedagógicas promovidas por Abilio Brunini nos primeiros dias de sua gestão. Outra questão apontada foi a alteração na forma de contratação das Cuidadoras de Alunos com Deficiência (CADs), o que também teria causado dificuldades operacionais. O gestor dispensou a empresa responsável pelos CADs e contratou outra na semana passada.

 

A secretária admitiu ainda que a pasta encontrou dificuldades na contratação de servidores. "Nós detectamos esse problema, fizemos os convites e alguns não aceitaram", afirmou.

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