crocheterapia 07.09.2025 | 07h40
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Divulgação
A enfermeira e estudante da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Larissa Ribeiro, teve a ideia de juntar uma antiga paixão pelo crochê com a prática profissional do cuidado com a saúde, criando, assim, um grupo de crocheterapia. Nos encontros, as participantes compartilham momentos de aprendizagem, de troca de experiências e também têm a oportunidade de conhecer mais a respeito de rotinas, mudanças de hábitos e informações de saúde pública.
Larissa é aluna do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família (PREMSAF) e trabalha na Estratégia Saúde da Família (ESF) do bairro Cidade Alta, onde atuam equipes de médicos, enfermeiros, agentes comunitários e outros profissionais, com o objetivo de fornecer uma atenção abrangente à saúde da população. Esses atendimentos se dão na forma de práticas integradas e complementares de saúde que não cuidam apenas do físico, mas abordam as dimensões mental, social e emocional do ser humano.
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Entre estas práticas está a arteterapia, baseada em evidências científicas e reconhecida desde 2017 pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como uma forma complementar de cuidado que auxilia os pacientes no desenvolvimento do processo terapêutico.
“Essas práticas são reconhecidas pelos seus benefícios na promoção, prevenção e recuperação da saúde. […] A arteterapia utiliza diversas técnicas expressivas, como pintura, modelagem, tecelagem, como base de um processo terapêutico. E o crochê se enquadra perfeitamente nesse contexto como uma forma de arte têxtil e expressão criativa”, explica.
Ela também conta que a arteterapia pode ajudar na redução do estresse e ansiedade, na melhoria da concentração e criatividade, no estímulo à coordenação motora e da atividade cerebral, aumentando a autoestima e a capacidade de socialização. Além disso, a produção de materiais funciona como uma possibilidade de geração de renda.
Grupo terapêutico tece linhas e histórias de vida
O nome do grupo Crocheterapia: entre linhas e histórias, já mostra que a dinâmica dos encontros não envolve apenas o crochetar. Estes momentos funcionam como um espaço seguro e acolhedor para o compartilhamento de experiências e aprendizagens. Os participantes sentam-se em círculo, um de frente para o outro, para que possam se olhar, conhecer melhor e falar sobre aquilo que tiverem vontade.
Atualmente, o grupo está formado por mulheres, mas homens também podem participar. Larissa conta que, recentemente, surgiu um interessado que está afastado do trabalho por burnout e precisa de métodos não farmacológicos para lidar com a situação. “Então, ele se integrando ao grupo, vai ter todos esses benefícios, redução do stress, ansiedade, melhora da coordenação motora, melhora no foco, vai ter uma sociabilidade maior e vai conseguir retornar às atividades que antes eram prazerosas para ele, e que hoje não são mais por conta do quadro que ele se encontra”, explica a enfermeira.
Os encontros ocorrem a cada 15 dias no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do Jd. Iguaçu, nas sexta-feiras, às 14h. Qualquer interessado pode participar, até mesmo os novatos que desejam começar agora. Os encontros contam com a presença de uma professora que divide seus conhecimentos com os integrantes do grupo.
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Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
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1,06%
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