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NO PERÍODO NOTURNO 08.03.2023 | 15h22

Assassinos de enfermeira ganham liberdade para irem a culto e faculdade

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Guilherme Araújo/SóNotícias

Guilherme Araújo/SóNotícias

Empresário Ronaldo da Rosa e o ex-policial militar Marcos Vinícius Pereira, réus pelo assassinato da enfermeira Zuilda Correia Rodrigues, 43, ganharam afrouxamento das medidas cautelares para frequentarem cultos e faculdade.

 

Ronaldo era marido da enfermeira e gerenciava um ponto de venda de comida na cidade, no qual o ex-policial trabalhava.

 

Leia também - Comandante da PM reconhece falha do Estado ante facções

 

Decisão foi assinada pela juíza da 1ª Vara Criminal de Sinop (500 km a norte de Cuiabá), magistrada Rosângela Zacarkim dos Santos, e divulgada no Diário de Justiça Eletrônico que circula nesta quarta-feira (8).

 

Conforme decisão, defesa do ex-pm ingressou com ação requerendo liberação para frequentar culto e faculdade no período noturno. Advogado de Ronaldo também acionou a Justiça para que seu cliente fosse liberado para frequentar cultos à noite.

 

Pedido foi feito após ambos ganharem liberdade com imposição de medidas cautelares, dentre elas o recolhimento domiciliar no período noturno e dos dias de folga, além de comparecimento em juízo e proibição de se ausentar da comarca.

 

Após pedido dos réus, Ministério Público de Mato Grosso não apresentou contestação das demandas. Dessa forma, ao julgar os requerimentos a magistrada acatou os pedidos de liberação noturna e flexibilizou também a liberação para se ausentarem da comarca por até 5 dias.

 

"Em tempo, anoto que a imposição do recolhimento domiciliar noturno foi adaptado para possibilitar que os acusados frequentem aulas no ensino superior e cultos religiosos, conforme requerido, bem como foram mantidas incólumes as cautelares de proibição de manter contato com testemunhas e o monitoramento eletrônico", narra trecho da decisão.

 

O caso

Enfermeira foi dada como desaparecida por Ronaldo, que era marido da vítima, no dia 27 de setembro de 2019, até que foi encontrada morta no dia 8 de outubro em uma região de mata do município. O corpo estava sem a cabeça e em estado de decomposição.   

 

Investigações da polícia apontaram que o crime foi executado pelo marido da enfermeira e o policial militar que trabalhava junto ao casal no estabelecimento da família. O assassinato teria sido motivado por constantes discussões entre o trio.   

 

O policial, que confessou o crime, afirmou que o objetivo inicial era dar um susto em Zuilda ao simular uma tentativa de roubo. Contudo, a situação saiu do controle e eles a mataram. 

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Comentários

ILSON BATISTA - 08/03/2023

Está longe de diminuir feminicidios, ainda mais quando uma juíza afrouxa pena para os criminosos, inversões de valores, se bem que eu não acredito na justiça humana, principalmente aqui no Brasil, mais eu creio na justiça de Deus, essa não falhará

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