13 anos depois 21.01.2025 | 13h26
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Marcus Vaillant
Jonildo Pereira da Silva, vulgo “Juca”, deve ser julgado nesta terça-feira (21) pelo Tribunal do Júri de Cuiabá pelo homicídio de Waldenir Figueiredo Ajala, vulgo “Sarita”, ocorrido no ano de 2011. O réu afirmou que teve um desentendimento com a vítima, mas alegou que não teve envolvimento na morte dela. No entanto, o julgamento foi mantido.
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De acordo com os autos, o crime ocorreu no dia 10 de junho de 2011, por volta das 13h, no bairro Tancredo Neves, próximo à Açofer. A vítima seria usuária de drogas e teve alguns desentendimentos com um amigo de Jonildo, identificado como Luciano Roberto Gonçalves Lagares, vulgo “Dentinho”. Durante as investigações, Jonildo negou participação no homicídio e disse que apenas Luciano confessou a autoria do crime. Contudo, apenas Jonildo foi pronunciado.
Ao ser interrogado, Jonildo disse que conhecia “Sarita” e sabia que a vítima era usuária de drogas e não tinha residência fixa. “Juca” contou que uma semana antes do crime foi armado atrás de “Sarita” em companhia de “Dentinho”, após a vítima ter furtado um botijão de gás da casa dele.
Durante a noite a dupla foi a uma festa e no retorno eles resolveram ir até o local onde “Sarita” costumava ficar, para lhe dar um “susto”. Eles chegaram a um terreno baldio nos fundos da lagoa e constataram que “Sarita” estava em um barraquinho com sua companheira, que dormia.
Jonildo então foi até um mato onde escondeu seu revólver calibre 32 e retornou, mas “Sarita” já havia corrido porque o avistou de longe. Ele disse que deu dois tiros na direção da vítima, mas não a atingiu. “Juca” então foi ao barraco onde a companheira de “Sarita” estava e mandou ela sair, ateando fogo no barraco em seguida.
O homem disse que achou que “Sarita” estava atrás dele, para matá-lo, e por isso decidiu dar um tempo na casa de sua companheira à época em outra região. Passados uns dois dias Jonildo retornou para a casa de sua mãe no bairro Tancredo Neves e pouco tempo depois a vítima foi executada. A Polícia Civil encontrou o corpo de “Sarita” em uma lagoa próxima à Açofer.
Jonildo disse que decidiu sair do bairro com medo de o acusarem de estar envolvido no crime por causa do desentendimento que teve com “Sarita” uns dias antes.
Apesar dos argumentos, o julgamento de Jonildo pelo Tribunal do Júri foi mantido. A sessão, a primeira do Tribunal do Júri de Cuiabá neste mês, está agendada para a tarde de hoje (21).
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