Idealizador do CV em MT vai a julgamento por mandar matar jovem por dívida de R$ 200

Atualizada às 14h39 - Será julgado no Tribunal do Júri de Cuiabá, pelo homicídio de Alexandre Emanuel de Jesus em outubro de 2015, Miro Arcângelo Gonçalves de Jesus, vulgo “Miro Louco ou Gentil”, apontado como líder e articulador da facção criminosa Comando Vermelho em Mato Grosso. A vítima teria sido executada por ter demorado a quitar uma dívida de R$ 200 com Miro. O julgamento estava marcado para esta terça-feira (2), mas foi reagendado para o dia 7 de maio.

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O crime ocorreu no dia 20 de outubro de 2015. Consta nos autos que Miro deu ordens a outro facionado para que executasse Alexandre a tiros. A vítima devia R$ 200 ao líder do CV e tinha ficado acertado que ele entregaria o dinheiro ao subordinado de Miro, que estava preso.

A vítima chegou a conversar com o mandante, no dia do crime, algumas vezes por telefone e depois foi se encontrar com o outro faccionado, que o matou com diversos disparos de arma de fogo.

“O crime foi praticado por motivo torpe, uma vez que a vítima foi morta como forma de castigo por atraso na quitação da dívida que tinha com ‘Miro Louco’”, diz trecho da decisão que pronunciou Miro pelo homicídio de Alexandre.

O julgamento de Miro Arcangelo Gonçalves de Jesus, pelo Tribunal do Júri da capital, estva marcado para a tarde de hoje (2), mas teve que ser reagendado.