caso zampieri 24.06.2024 | 18h27
jessica@gazetadigital.com.br
João Vieira
O juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, autorizou a devolução do aparelho celular, aliança e chave do carro do advogado Roberto Zampieri à viúva, Adriana Zampieri. A decisão é desta segunda-feira (24) e nega pedido de destruição dos dados HD apreendido.
A esposa do jurista assassinado em dezembro passado já havia pedido o celular da vítima, mas a Justiça negou por considerar que ele era necessário à investigação em curso. Contudo, agora, os dados de interesse ao processo já foram copiados e o bem já pode ser devolvido, assim como os demais pertences recolhidos para perícia.
“Os dados constantes do celular da vítima, foram copiados e extraídos de forma a integrar aos autos principais, sobremaneira das provas que interessam e se referem ao homicídio praticado contra a vítima, além disso, encontram-se à disposição das partes para que se tiverem interesse procedam a extração necessária, mediante a apresentação de aparelho para gravação (HD) [...]o que evidencia que o aparelho celular visado aqui, não mais interessa ao feito”, argumenta o juiz ao ir contra o parecer do Ministério Público, que reprova a devolução.
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Por outro lado, sobre o pedido de devolução ou destruição do HD do computador da vítima, o juiz alega que ainda é necessário para a tramitação processual. “ Indefiro o mesmo, haja vista que por ora deve permanecer cautelado, pois ainda há em trâmite inquérito para se apurar a conduta dos supostos mandantes do crime, cujas provas poderão ser úteis e necessárias, sendo extraídas do referido HD”.
Na determinação, o juiz destaca que o material deve ser entregue exclusivamente à requerente.
O caso
Roberto Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 05 de dezembro, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, na capital. A vítima estava em uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo. O executor foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).
O mandado de prisão de Antônio Gomes da Silva foi cumprido pela Delegacia de Homicídios da capital mineira em apoio à Polícia Civil de Mato Grosso, que investiga o crime ocorrido contra o advogado.
No dia 22, Hedilerson Fialho Martins Barbosa, membro do Exército e instrutor de tiro, foi apontado como intermediário do crime, sendo responsável por contratar o executor e entregar a arma de fogo.
Coronel do Exército, Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas, foi preso no dia manhã de janeiro, em Belo Horizonte (MG), acusado de ser o financiador do crime. O suposto mandante, Aníbal Manoel Laurindo, está solto.
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