mercenários 02.07.2022 | 13h17

jessica@gazetadigital.com.br
Marcus Vaillant/A Gazeta
O vereador Marcos Paccola será julgado no próximo dia 3 de novembro por ter falsificado registro de armas no sistema da Polícia Militar. Ele teria usado senha de outro policial para acessar o controle e camuflar a identificação de um armamento usado em assassinatos cometidos pelo grupo conhecido como Mercenários.
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A investigação começou em 2019 e o policial chegou a ser preso. Além dele figuram como réus no processo o 2º tenente da PM Cleber de Souza Ferreira, o tenente PM Thiago Satiro Albino, o tenente coronel PM Sada Ribeiro Ferreira e o 3º sargento PM Berison Costa e Silva.
Segundo a ação que tramita na 11ª Vara Criminal Especializada em Justiça Militar, sob responsabilidade do juiz Marcos Faleiros, Paccola e os demais agentes respondem por falsidade, falsidade ideológica e crime contra a administração militar.
O Ministério Público Estadual (MPE) pediu, no começo de 2022, condenação dos réus e perda do cargo.
O vereador responde a outros processos e, mais recentemente, passou a ser investigado pela morte do policial penal Alexandre Miyagawa de Barros, 41, na noite de sexta-feira (1), na região central de Cuiabá. O parlamentar alega que agiu para defender uma mulher e que o homem resistiu a voz de prisão emanada. Contudo, a namorada da vítima afirma que o agente estava com a arma na cintura e não representava ameaça contra ela ou outras pessoas.
Operação
O tenente coronel Paccola foi preso em 8 de setembro de 2019, sob acusação de obstrução da Justiça em uma investigação sobre fraudes no sistema de registro de armas. Em 21 de agosto daquele ano, o acusado teria acessado o sistema e alterado o registro de uma arma.
Consta na denúncia do Ministério Público Estadual que os oficiais militares utilizaram-se de seus cargos e funções de relevância para fomentar esquema criminoso voltado à adulteração de registros de armas de fogo, mediante falsificação documental e inserção de dados falsos em sistema informatizado da Superintendência de Apoio Logístico e Patrimônio da Polícia Militar.
Uma das armas de fogo que teve o registro adulterado, adquirida por um dos denunciados, segundo o MPE, teve como objetivo ocultar a autoria de 7 homicídios, sendo 4 tentados e 3 consumados, ocorridos entre os anos de 2015 e 2016, praticados pelo grupo criminoso conhecido como “Mercenários”.
Os promotores de Justiça também apresentam a correlação das ações ilícitas dos denunciados com as investigações da Operação Assepsia, a partir da análise dos dados extraídos do aparelho celular do 2º tenente da PM Cleber de Souza Ferreira, apreendido durante o cumprimento de buscas e apreensões realizadas no âmbito da referida operação.
Segundo o MPE, em uma das conversas por WhatsApp do militar com a sua namorada, ele manifesta preocupação em resolver duas ocorrências relacionadas à apreensão de uma arma e de 86 celulares apreendidos e escondidos em um freezer localizado no interior da Penitenciária Central do Estado.
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Antônio - 02/07/2022
Enir José Dxa de ser retardado, pra ser homem público no mínimo tem que ter conduta ilibada , por isso temos essa sociedade igual a vc, esse cara é um bandido disfarçado de vereador , se liga retardado
1 comentários