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REGIME SEMIABERTO 03.05.2024 | 14h23

Petista que matou bolsonarista é condenado a 6 anos e poderá recorrer em liberdade

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Reprodução

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Edino de Abadia Borges foi condenado em sessão do Tribunal do Júri de Jaciara (144 km ao Sul), dessa quinta-feira (2), a 6 anos de reclusão em regime semiaberto, por ter matado Valter Fernando da Silva em março de 2023. Os dois teriam discutido por conta de divergências políticas, sendo que Edino defendia o presidente Lula e Valter defendia Bolsonaro.

 

Leia também - ‘Lesou direitos de várias vítimas’, diz juiz ao condenar grupo de médicos e servidores do PSM

 

Edino, vulgo “Cuiabano” ou “Yuka”, foi pronunciado pelo crime ocorrido no dia 19 de março de 2023 em um bar no Distrito de Celma, em Jaciara. A vítima foi morta com dois disparos de arma de fogo.

 

No julgamento realizado ontem (2) o Conselho de Sentença reconheceu a materialidade do crime e, por maioria de votos, concluiu que Edino foi o autor dos disparos que mataram Valter. No entanto, os jurados não reconheceram a qualificadora de recurso que dificultou a defesa da vítima.

 

Com isso, Edino foi condenado pelo homicídio de Valter e o juiz Ednei Ferreira dos Santos, da 3ª Vara de Jaciara, definiu a pena em 6 anos de reclusão em regime semiaberto. Além disso, concedeu a Edino o direito de recorrer da sentença em liberdade.

 

“Não há elementos concretos para um juízo de reprovação da conduta social do réu; quanto à personalidade, não existem indicativos de desvio de personalidade e não há nenhuma afinação especial entre o delito praticado com a personalidade da agente; os motivos, as circunstâncias e as consequências são próprias do tipo”, justificou o juiz ao fixar a pena.

 

O caso 

Edino de Abadia Borges foi preso no dia 21 de março, horas após matar Valter a tiros, em um bar no distrito da Selma. Ele se apresentou na Delegacia de Polícia acompanhado do advogado assumindo a autoria do homicídio.

 

Em seu depoimento, alegou que agiu em legítima defesa e não por conta de divergências políticas, contrariando os relatos das testemunhas que estavam no local.

 

Valter defendia o ex-presidente Jair Bolsonaro e Edno o atual gestor, Luiz Inácio Lula da Silva. Discussão entre eles ficou acalorada e Edno sacou uma arma, disparando contra a vítima, que morreu no local.

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