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CASO ZAMPIERI 15.03.2024 | 13h02

Por risco de ‘autoagressão’, juiz revoga prisão de envolvida na morte de advogado

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Reprodução / Chico Ferreira

Reprodução / Chico Ferreira

Juiz do Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO), João Bosco Soares da Silva atendeu a um pedido feito por Elenice Ballarotti Laurindo, envolvida no homicídio do advogado Roberto Zampieri, em dezembro de 2023 em Cuiabá, e revogou o mandado de prisão contra ela. O magistrado considerou que Elenice, que nem chegou a ser presa, necessita de tratamento médico especializado e oferece “risco de autoagressão”.

 

Leia também - Juíza diz que não há proibição de demolição e nega suspender reintegração na Ocupação Brasil 21

 

A defesa de Elenice entrou com pedido de revogação temporária alegando que outras medidas cautelares seriam mais adequadas e proporcionais, já que os investigados já contribuíram com a elucidação dos fatos. Pontuaram também que Elenice não oferece risco à ordem pública, já que é ré primária, tem bons predicados pessoais e dedicou sua vida "ao desenvolvimento do Estado, em especial na Cidade de Rondonópolis".

 

O magistrado, ao analisar o pedido, citou que Anibal Manoel Laurindo, esposo de Elenice, que chegou a ser preso no último dia 11 por participação no crime, obteve medidas cautelares alternativas à prisão por ter idade avançada (73 anos), por ter passado recentemente por procedimento de cateterismo e por ser portador de doença renal crônica.

 

Já com relação a Elenice, o juiz pontuou que ela tem 68 anos e "possui patologia que demanda tratamento médico especializado", conforme apontaram os laudos, exames e prontuários de internação.

 

Consta em um atestado médico que ela permaneceu hospitalizada por 3 dias, neste mês de março, assim como foi destacada a necessidade de acompanhamento integral dela por familiar, "devido a risco de autoagressão".

 

"Far-se-á necessário aplicar à representada requerente Elenice Ballarotti Laurindo, os mesmo efeitos da decisão proferida ao representado Anibal Manoel Laurindo", considerou o magistrado ao deferir o pedido da investigada.

 

Elenice, no entanto, deverá cumprir algumas medidas cautelares como proibição de manter contato com outros investigados (exceto seu esposo), suspensão do passaporte, suspensão do registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), uso de tornozeleira eletrônica, entre outros.

 

O juiz ainda citou que o mandado de prisão contra Elenice não chegou a ser cumprido, sendo que ela nem se encontra presa, e com isso ele determinou que fosse expedido o Contramandado de Prisão.

 

Investigações e prisões

 

Roberto Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 05 de dezembro, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, na capital.

 

Três pessoas permanecem presas e foram indiciadas pela Polícia Civil pelo homicídio do advogado: o executor, o intermediário e o financiador do crime.

 

As prisões, parte delas efetuadas na região de Belo Horizonte (MG), foram decretadas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá, com base nas investigações conduzidas pela equipe da DHPP de Cuiabá e contaram com apoio da Polícia Civil de Minas Gerais.

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Comentários

Marcos - 15/03/2024

Interessante que esse povo mais abastados financeiramente tem privilégios que o pobre nem sonha. Agora rico que comete crime, nem preso vai. Quando isso acontece, fica doente, necessita de " cuidados especiais", e nesse caso, a " prisão" foi até revogada. Perigo de " auto agressão". Se essa moda pega, será que os sem dinheiro consegue ficar livre? Como diz o ditado: " aos amigos da lei, os benefícios da lei; aos inimigos da lei, os rigores da lei. Esse é o Brasil de hoje.

Adonias A S - 15/03/2024

CADA VEZ MAIS EU ACREDITO NAQUELE VELHO DITADO:"CADEIA É SÓ PARA POBRE". TODO MUNDO SABE QUE É UMA BAITA MENTIRA, MAS NÃO PODE FAZER NADA, O EXEMPLO VEM DE CIMA (STF). SE EXISTISSE JUSTIÇA DE VERDADE TERIA QUE SER PRESO NÃO SÓ ELA, MAS TAMBÉM O ADVOGADO.

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