'filme já visto' 10.05.2021 | 14h00

pablo@gazetadigital.com.br
Câmara de Cuiabá
Por 10 votos a 5, a base do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na Câmara de Cuiabá, conseguiu garantir a indicação do vereador Marcus Brito Júnior (PV) para a relatoria da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os medicamentos vencidos encontrados no Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá (CDMIC).
A definição ocorreu durante reunião do Colégio de Líderes da Câmara desta segunda-feira (10). Brito disputou a vaga com o vereador da oposição tenente-coronel Marcos Paccola (Cidadania). O desempate ocorreu porque tanto o PV, como o Cidadania, tem as maiores bancadas com 3 vereadores cada.
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Com a vitória dos governistas, a oposição ficou apenas como membro com Paccola. Já a presidência será feita pelo vereador Lilo Pinheiro (PDT), autor do requerimento da CPI. Durante a reunião o vereador Dilemário Alencar (PODE) pediu que os governistas não rejeitem todos os pedidos da oposição, para evitar uma 'CPI 2 a 1'.
"Só espero que essa CPI não vire a CPI do 2 a 1, que nem ocorreu com a CPI do paletó, onde tudo que oposição propunha era negado porque a base governista tinha maioria", disse.
Ao
Lilo Pinheiro, que já foi líder de Emanuel Pinheiro (MDB) na legislatura passada, disse que atuará de maneira independente e conjuntamente com os demais membros para apresentar resultado.
"Eu já provei que atuo de maneira imparcial e com responsabilidade. Eu dei o parecer contrário à cassação do ex-vereador Abílio Júnior na legislatura passada, eu arquivei agora pedido de investigação contra vereadores da oposição na Comissão de Ética por falta de embasamento. Então eu já provei como trabalho, e essa CPI dará resultado", disse.
Pinheiro ainda afirmou que convocou uma reunião entre os membros da CPI para esta terça-feira (11) para definir o cronograma de trabalho.
Sobre os primeiros convocados da CPI, o presidente disse que definirá isso com os demais membros, mas que defenderá a convocação imediata do diretor da empresa responsável pelo gerenciamento e controle dos remédios em Cuiabá. Já a oposição defende a convocação do fiscal do contrato com a empresa, que ganha R$ 9 milhões/ano para fazer o serviço.
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