200 propriedades atingidas 02.08.2023 | 14h52
jessica@gazetadigital.com.br
Allan Mesquita
Alvo de investigação na Comissão de Ética da Assembleia Legislativa, o deputado Gilberto Cattani (PL) diz que está “muito tranquilo”, mas considera “absurdo” o motivo que o levou a ser alvo da comissão. Ele comparou mulheres a vacas em reunião que discutia abordo. Além disso, momentos antes do começo da sessão desta quarta-feira (2), o parlamentar criticou decisão do governo federal sobre demarcação de terras indígenas no estado.
Questionado sobre sua expectativa para parecer da comissão, o parlamentar se disse tranquilo. Apesar do retorno dos trabalhos hoje, presidente Eduardo Botelho (União) adiantou que temas polêmicos entram em pauta na semana que vem.
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“Acho um absurdo devido ao motivo que criou essa polêmica, mas estou tranquilo”, disse. Apuração na Comissão de Ética teve início após manifestação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAM-MT) e da Defensoria Pública, que acusaram o político de quebra de decoro e também de misoginia (discurso de ódio e aversão às mulheres). Ministério Público do Estado (MPE) também apurou o caso, mas arquivou por considerar improcedentes as denúncias.
Deputado Wilson Santos também havia solicitada apuração da conduta do colega de parlamento e, por isso, não irá votar na comissão.
“É o certo, pois foi ele (Wilson) que causou toda essa polêmica, pois foi ele que espalhou vídeo que nem a gente publicou”, disse.
Sobre a demarcação de terras que deve atingir cerca de 200 propriedades rurais do estado na divisa com o Pará, Cattani avalia que essa é uma estratégia do governo de Lula contra o agronegócio. Ainda disse que a atitude é “racismo” contra os indígenas.
“Mais uma promessa do PT que está sendo cumprida. Prometeram que iriam ‘tocar o terror’ no agronegócio. Não é justo o que estão fazendo, pois o patrimônio foi construído em várias gerações e agora eles vêm e tomam. Isso que é racismo, o branco tem regalias que o índio não tem só porque ele é índio. O branco pode produzir na sua terra, o índio não pode, branco tem escritura da sua terra, o índio não tem, o branco pode arrendar a terra, o índio não. Infelizmente a Assembleia só pode discutir isso, porque as decisões é a nível federal, argumentou.
Presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana, assinou despacho publicado na sexta-feira (28) que aprova estudo para demarcação da terra indígena Kapôt Nhinore, localizada entre dois municípios de Mato Grosso e em uma cidade do Pará.
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GERSON APARECIDO DE ALENCAR - 03/08/2023
Tem que expulsar esse chapeludo bolsonarista vigarista político inútil e suas vacas.
1 comentários