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Cuiabá, Segunda-feira 13/10/2025

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SAÚDE DE CUIABÁ 13.10.2025 | 08h47

Com ameaças de PAD e terceirização, sindicatos mantêm assembleia com indicativo de greve

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Montagem do GD

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Mesmo sob ameaças de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) e terceirização dos serviços de saúde, feitas pelo prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), os sindicatos que representam os servidores da Secretaria Municipal de Saúde da capital decidiram manter, para esta segunda-feira (13), às 17h, a assembleia-geral que discutirá o indicativo de greve da categoria. A decisão de manter a assembleia ocorre após o gestor, segundo os sindicatos, descumprir acordos firmados em reunião com o Ministério Público e lideranças sindicais na última semana.


Em entrevista ao , o presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso (Sindispen), Dejamir Soares, as declarações do prefeito foram interpretadas como tentativas de intimidação aos profissionais que pretendem participar da mobilização.


De acordo com ele, o entendimento firmado era de que, com a prorrogação do prazo, não haveria necessidade de medidas imediatas, como redução de insalubridade ou alteração salarial. No entanto, a prefeitura teria mudado de posição logo após o encontro, surpreendendo as lideranças.

Leia também - Com indicativo de greve, Abilio não descarta terceirizar enfermagem; 'prejudicam atendimentos'


“Estava tudo resolvido. Saímos da reunião certos de que não haveria assembleia nem indicativo de greve. Mas, logo depois, o prefeito mudou o discurso e disse que iria pagar a insalubridade sobre o A1. Isso não foi o que ficou acordado”, relatou.
O sindicalista ainda criticou o tom adotado por Abilio nas declarações públicas. Segundo ele, a ameaça de PADs e de terceirização de setores da saúde seria uma forma de coagir os servidores e desestimular a mobilização.


“Ele tem o direito de ir à Justiça, mas quem está descumprindo o acordo é ele, não os trabalhadores. A greve é de toda a saúde, de maqueiro a médico, não apenas da enfermagem, como ele tem tentado colocar”, afirmou.


Dejamir reforçou que a categoria não tem interesse em paralisar, mas exige respeito aos acordos e manutenção dos direitos.
“Nós não queremos greve. Queremos resolver o problema. Mas não dá pra aceitar pancada e perder quase 30% do salário. O TAC não fala em corte de salário básico em momento algum. O que está acontecendo é que a prefeitura não pagou metade do 13º no aniversário e agora, com o caixa apertado, tenta compensar cortando da saúde”, pontuou.


A assembleia desta tarde reunirá todos os sindicatos ligados à Secretaria Municipal de Saúde como Sindicato dos Servidores Públicos de Cuiabá, Sindicato dos médicos, Sindicato dos Odontólogos e dos trabalhadores dos trabalhadores de Saúde Bucal e deve definir os próximos passos do movimento.

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