apoio nas eleições 02.03.2022 | 09h39

allan@gazetadigital.com.br
Reprodução/TV Vila Real
O ex-presidente Lula (PT) se reuniu com diversas lideranças mato-grossenses para discutir a conjuntura atual do país e apresentar o projeto petista para o Brasil. O próprio presidente do PSD em Mato Grosso, senador Cárlos Fávaro, manifestou que não vê objeções no diálogo."O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai precisar do apoio do agronegócio de Mato Grosso para reconstruir o país, caso consiga retornar ao comando do Palácio do Planalto em 2023". Esse é o entendimento da deputada federal Rosa Neide (PT), que defende esse diálogo para "reconstruir" o país.
Embora a articulação não seja bem vista por algumas lideranças, Rosa Neide afirmou que a movimentação é uma das principais estratégias do grupo, que, inclsuive, tenta minimizar alguns desgastes históricos para encabeçar uma disputa nas eleições de 2022.
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"O presidente Lula disse a todos nós: eu sou um candidato de um movimento de reconstrução do país. Esse movimento precisa de todos os movimentos e democratas que sentem a mesa e discutam o país", disse ao Jornal do Meio Dia (TV Vila Real), na segunda-feira (28).
A aproximação de Lula com o agro vem se intensificando desde janeiro, quando o ex-presidente promoveu um encontro com empresários do setor produtivo, deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária e diversos nomes ligados à Confederação Nacional da Agricultura.
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Em Mato Grosso, a articulação é vista de forma diferente pelos deputados Lúdio Cabral e Valdir Barranco, componentes da bancada petista na Assembleia Legislativa. Enquanto Valdir aprova a aproximação, Lúdio se recusa a dialogar com setor, que também é bem próximo do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Rosa Neide, por sua vez, afirmou que é democrático qualquer tipo de manifestação contrária nesse sentido. Contudo, deixou claro que no final todo o grupo deverá seguir o mesmo entendimento partidário.
"O PT pode dizer: eu abro mão do agro enquanto partido. Agora enquanto movimento de reestruturação do país, esse movimento precisa de todos. Como o presidente Lula orientou, eu estou conversando com todos enquanto parlamentar", disse.
A parlamentar fez críticas ao atual governo brasileiro e afirmou ainda que Mato Grosso precisa de um presidente que valorize o Estado, que é considerado um dos principais produtores do país.
"Não será uma disputa fácil e não estamos dizendo que o presidente Lula está eleito. Será uma eleição muito difícil, mas o Brasil, e Mato Grosso especialmente, não tem uma obra do atual governo do Estado. Precisamos de um governo que olhe para Mato Grosso como um Estado", finalizou.
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