serviços médicos 04.12.2018 | 07h26
Otmar de Oliveira
Onze mandados de buscas e apreensão são cumpridos na manhã desta terça-feira (4), na operação “Sangria”, deflagrada pela Polícia Civil para apurar irregularidades em contratos de prestação de serviços médicos hospitalares, firmados com o município de Cuiabá e o estado de Mato Grosso. Uma empresa que já foi representada pelo secretário municipal de Saúde, Huark Douglas Correia, é investigada.
Leia também - Huark Correia é acusado de pagar R$ 8 milhões à empresa que representa
Os mandados de busca e a apreensão foram expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá, na investigação que visa arrecadar provas documentais para confirmar denúncia referente a um grupo de médicos, com participação societária oculta em três empresas de serviços médicos, na capital e interior do Estado.
A investigação apura irregularidades em licitações e contratos firmados com as empresas Proclin - Sociedade Mato-Grossense de Assistência Médica em Medicina Interna (ligada a Huark), Qualycare (Serviços de Saúde e Atendimento Domiciliar LTDA) e a Prox Participações.
Recentemente a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga denúncias de irregularidades envolvendo a Secretaria Municipal de Saúde afirmou que Huark é representante da Proclin, empresa com contrato por 5 anos firmado junto ao Hospital São benedito. De acordo com os documentos, Huark já teria autorizado o pagamento de mais de R$ 8 milhões pelos serviços prestados.
Huark esclareceu num primeiro momento que colaborou com a Proclin. Em 2015 assinou uma procuração para responder pela administração da referida empresa. Entretanto, em 2017, quando recebeu o convite para assumir o cargo de gestor na Empresa Cuiabana de Saúde Pública, já havia solicitado o desligamento da administração da empresa como preconiza a lei.
“Cabe ressaltar que, quando iniciei na gestão da Empresa Cuiabana o contrato com a Proclin já estava vigente e jamais houve benevolências com quaisquer que sejam as empresas contratadas. Inclusive, os contratos aditivados com a PRÓ CLIN sofreram redução durante o período em que estive à frente da Empresa Cuiabana”, esclareceu em nota.
A operação
A operação é coordenada pelos delegados Lindomar Aparecido Tofoli, Sylvio do Vale Ferreira Junior e Maria Alice Barros Martins Amorim.
Participam da operação 70 policiais ( delegados, investigadores e escrivães) de unidades da Diretoria de Atividades Especiais (DAE) com apoio de delegacias da Diretoria Metropolitana, e da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
Nome da Operação
O nome da operação “Sangria” é alusivo a uma modalidade de tratamento médico que estabelece a retirada de sangue do paciente como tratamento de doenças, que pode ser de diversas maneiras, incluindo o corte de extremidades, o uso de sanguessugas ou a flebotomia.
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Paulo - 04/12/2018
Pegaram só os laranjas. Ninguém sabe que aí tem dedo e mão dos verdadeiros donos do HSR. Só idiota não enxerga isso.
1 comentários