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POSSÍVEL VAZAMENTO DE AÇÃO 06.03.2025 | 18h25

'Foi coincidência? Foi obra do divino Espírito Santo?', ironiza ex-governador sobre exoneração de PM

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“A sociedade mato-grossense precisa saber quem vazou essa operação. Foi coincidência? Foi obra do divino Espírito Santo?”, ironizou o ex-governador Pedro Taques. Em vídeo, ele questiona a "coincidência" da exoneração do cabo Wailson Alesandro Medeiros Ramos, da Casa Civil, um dia antes de ser alvo da Operação Office Crime - Outra Face, deflagrada na manhã desta quinta-feira (6) pela Polícia Judiciária Civil.

 

Em nota, a Secretaria de Comunicação do Estado (Secom) disse que a exoneração foi requerida no dia 27 de fevereiro, mas só foi formalizada na quarta-feira (5), devido ao Carnaval. Contudo, ela ainda não consta no Diário Oficial.  

 

Em vídeo publicado em seu perfil no Instagram nesta quinta-feira, o ex-governador criticou o que classificou como “algo de estranho” que ocorreu no andamento da operação. “Um dos policiais presos fazia parte da casa militar do governo do Estado de Mato Grosso. Estava na segurança do governador e um dia antes da operação foi exonerado. Isto é estranho. O governador tem que responder sobre isso. Coincidência? Não existe coincidência. Alguém vazou esta importante operação?”, indagou.

 

Taques ainda afirmou que o governador Mauro Mendes (União) deve responder aos questionamentos, assim como a Secretaria de Segurança Pública do Estado de Mato Grosso (Sesp).

 

“Eu já fui governador por 4 anos. Me vazaram uma informação sobre uma operação, eu não tenho direito como governador de tomar conhecimento de operação da polícia. O que eu fiz? Imediatamente liguei para o desembargador Orlando Perri, relator do caso e disse a ele que a operação foi vazada e coloquei isso no papel, mandei para o presidente do Tribunal de Justiça”, relembrou.

 

Taques ainda parabenizou a Polícia Civil e os “bons policiais”, no entanto, defendeu que mesmo aos militares presos seja dado o direito de ampla defesa. “Devo a minha vida à Polícia Militar. Fiquei 10 anos com escolta. Não podemos generalizar policiais militares sérios que exercem sua atribuição, combatendo a criminalidade no nosso estado. A estes policiais militares presos deve ser dado o direito ao amparo da defesa, o contraditório sem pré-julgamento”, frisou.

 

Apesar das críticas ao atual governador, Taques também já foi investigado e acusado de usar a máquina pública a seu favor.  Chefe do Executivo estadual durante os anos de 2015 a 2019, teve seu nome envolvido no que foi conhecido como a ‘Grampolândia Pantaneira’ entre 2014 e 2017. O escândalo envolvendo interceptações clandestinas revelou que a Polícia Militar “grampeou” de maneira irregular uma lista de pessoas não investigadas a fim de atender a interesses políticos.

Entre as vítimas da grampolândia estão a deputada estadual Janaina Riva (MDB), o advogado José do Patrocínio e o jornalista José Marcondes, conhecido como Muvuca, já falecido. Eles seriam apenas alguns dos “monitorados”. As investigações revelaram que os coordenadores jurídicos das campanhas adversárias do ex-governador Pedro Taques, em 2014, foram alvos das escutas telefônicas criminosas.

Os grampos foram obtidos na modalidade “barriga de aluguel”, quando investigadores solicitam à Justiça acesso a telefonemas de determinadas pessoas envolvidas em crimes e na relação colocam nomes de pessoas não investigadas. As ações contra Taques foram arquivadas.



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