INVESTIGAÇÃO DA PF 10.07.2023 | 10h59

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Reprodução
Governador Mauro Mendes (União) negou envolvimento de seu filho Luis Antônio Taveira Mendes na compra de mercúrio sem autorização legal. O fato é investigado pela Polícia Federal na Operação Hermes (Hg), deflagrada no dia 1º de dezembro do ano passado e que revelou um esquema de venda de mercúrio ilegal. O governador explicou que seu filho é apenas um dos sócios de uma empresa que adquiriu o insumo de fornecedora, segundo ele, sem saber da procedência, de boa-fé.
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Ampliação do inquérito envolvendo os empresários acusados de comprar mercúrio ilegal foi solicitada pela Polícia Federal durante o processo de apuração. No caso de Luis Antônio, pesa a suspeita de ter adquirido R$ 301.9 mil em mercúrio de Edilson Rodrigues de Campos.
“Neste caso especificamente, o meu filho, o meu filho não, a empresa que ele participa, é sócia de outra empresa e esta outra empresa comprou mercúrio de uma empresa que vendia para ele e para metade do Brasil, metade do Brasil comprou mercúrio desta empresa. Segundo a Polícia Federal, esta empresa que produzia, talvez, não conseguiu comprovar que esta compra de mercúrio era feita corretamente. Um terceiro de boa-fé não existe?”, disse Mauro em entrevista nesta segunda-feira (10).
Luis Antônio assumiu com a primeira-dama, Virgínia Mendes, as empresas e negócios da família, desde que Mendes retornou à política em 2018, quando se elegeu governador pela primeira vez. Mauro afirmou que não tinha como saberem a procedência do mercúrio e não há motivo para responsabilizar seu filho neste caso.
“Nesta cadeia toda tem dezenas de sócios, a empresa que é sócia desta empresa que comprou de uma terceira empresa, como é que vai saber? Toda vez que for comprar de alguém então tem que pedir procedência porque senão você vai ser responsabilizado? Você está comprando com nota fiscal de uma empresa estabelecida, que está há muitos anos no mercado vendendo aquele produto, qual é o motivo para desconfiar desta empresa? Nenhum, você vai lá e compra”.
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João Bosco Fogaça - 10/07/2023
Mato Grosso apresenta várias anormalidades, de PINHEIRO a MENDES a integridade dos negócios desta turma ai, esta completamente comprometida, onde já se viu MENDES, ao ser empoçado como GOVERNADOR as empresas de MENDES estavam QUEBRADAS, e hoje seu filho que não vou emitir opiniões é BILIONÁRIO. A PF o MPF deve agir de MODO mais eficaz em relação a esta TURMA. Temos ainda a FIGURA do BOTELHO presidente ETERNO da ALMT, político do baixo clero que virou um SEMI DEUS na ALMT, que igualmente aos demais acumula uma extensão quantidade de processos, mas que NÃO DÃO EM NADA. Repito, a PF o MPF, devem agir já que o MPE e a PC são órgãos de ESTADO e, fazem vistas grossas para este formato reverso, refinado de corrupção que esta turma está praticando no ESTADO DE MATO GROSSO.
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