MP vai comprar 21 veículos zero

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) vai comprar 21 veículos zero quilômetro por mais de R$ 4,5 milhões. Dentre os modelos estão: 10 caminhonetes Chevrolet S-10 cabine dupla, com valor unitário de R$ 245 mil, e quatro Jeep Commander Limited custando R$ 320 mil cada. A justificativa do órgão é de que parte dos carros será distribuída para as comarcas de difícil acesso do interior do Estado.

As aquisições foram realizadas por meio de licitação, na modalidade registros de preços. O pregão foi homologado no dia 17 de dezembro de 2021 com as empresas Domani Distribuidora de Veículos e Horus Comercial e Serviços Ltda sagrando-se as campeãs. O preço total da compra dos veículos bateu a casa de R$ 4.531.000,00.

Ao todo, as 10 caminhonetes custaram R$ 2.450.000,00. Já os quatro Jeep foram adquiridos por R$ 1.280.000,00. Além desses dois modelos, também foram comprados cinco Fiat Mobi 1.0 no valor de R$ 325 mil. Cada unidade, custou R$ 65 mil. Também foram obtidas duas Fiat Ducato Maxicargo (tipo furgão) por R$ 476 mil, sendo que cada unidade teve o preço de R$ 238 mil.

Outro lado

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso informou que os 21 veículos licitados, na modalidade de registro de preços, serão adquiridos paulatinamente para substituição da frota existente e realocação para atendimento às Promotorias de Justiça localizadas em comarcas de difícil acesso. Parte da aquisição também será destinada ao Gabinete de Segurança Institucional, Procuradoria-Geral de Justiça e Corregedoria-Geral.

Esclarece que será efetivada a substituição das motocicletas disponibilizadas ao interior, que possuem mais de 13 anos de vida útil e que serão destinadas para alienação, seja por leilão ou doação. Ressalta ainda que a realocação da frota atenderá com maior eficiência às demandas das Promotorias de Justiça do interior, principalmente em períodos chuvosos, já que grande parte das estradas que dão acesso aos distritos e comunidades das referidas comarcas, são desprovidas de pavimentação asfáltica.

Acrescentou também que nos últimos três anos alguns veículos de tração da instituição deixaram de circular em razão de problemas mecânicos, que tornaram inviável o reparo devido ao alto custo da manutenção.

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