PROCESSO DE CASSAÇÃO 01.09.2022 | 14h57

pablo@gazetadigital.com.br
João Vieira
O vereador de Cuiabá, Marcos Paccola (Republicanos), admitiu que a não apresentação de sua defesa na Comissão de Ética da Câmara da Capital foi para ganhar tempo e atrasar a conclusão do processo que poderá terminar em sua cassação. Paccola afirma que quer ganhar tempo para construir sua defesa e provar que o fato de ter se tornado réu pelo crime de homicídio qualificado sem chance de defesa à vítima.
"Nós estaremos utilizando tudo que tiver de ferramenta pra que a gente possa construir uma defesa sólida e demonstrando que não tem qualquer vínculo de decoro a situação que eu acabei me envolvendo", disse nesta quinta-feira (1).
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A declaração foi dada no mesmo dia em que a Comissão de Ética decidiu nomear o secretário de apoio legislativo da Casa de Leis, Eronides Dias da Luz, mais conhecido como “Nona”, para defender o parlamentar. Paccola elogiou a nomeação e disse que irá sentar com Nona para traçar as estratégias de defesa.
"Vamos analisar qual o caminho adotar, os estudos, desde as questões legais, quanto também a estratégia. De como foi a construção formal do processo, do pedido até onde nós estamos, e também com relação de defesa da construção da defesa propriamente dita", afirmou.
Questionado se tem medo de ser cassado, Paccola disse que não, porque a decisão está nas mãos dos demais parlamentares, e lembrou que não depende da política para sobreviver. "Estou pronto, eu não dependo daqui pra viver. Não é a minha principal fonte de renda, meu cargo de vereador. Não nasci na política e se esse for o resultado, tem as questões judiciais, mas eu não tenho apego a carga, eu tô aqui com missão e propósito", completou.
Marcos Paccola atirou e matou Alexandre Miyagawa Barros no dia 1º de julho deste ano, no bairro Quilombo, em Cuiabá. A vítima foi atingida por ao menos 3 tiros pelas costas e morreu ainda no local. Ele se tornou réu por homicídio qualificado e vai a júri popular.
Marcos Paccola também é réu em uma ação do Ministério Público Estadual (MPE) oriunda da Operação Coverage, 3ª fase da Mercenários. Ele é acusado de fraudar o sistema da Polícia Militar para alterar o registro de arma que teria sido usada em 7 homicídios, ocorridos em Cuiabá e Várzea Grande. Os assassinatos e tentativas são apurados na Operação Mercenários.
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vanessa - 02/09/2022
Que diferenca de Sao Paulo, aqui o tenente Veloso está preso e seu salário foi bloqueado pelo assassinato de Leandro Lo, agora em Cuiaba o cara mata pelas costas e está solto e ainda fica protelando sua cassaçao, enquanto isto na sua academiade tiro uma nulher morre a tiros .... porque será, tudo muito estranho e ainda quer ser candidato.... mas o povo cuiaabno não é bobo.
1 comentários