DEU EM A GAZETA 26.07.2022 | 10h00

pablo@gazetadigital.com.br
Chico Ferreira
O presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar da Costa Neto, comunicou ao senador e pré-candidato à releição, Wellington Fagundes (PL), que o grupo partidário não aceitará que o governador Mauro Mendes (União) abra o seu palanque para outros candidatos ao Senado em Mato Grosso. O aviso teria sido feito no domingo (24), durante o lançamento da candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL), no Rio de Janeiro. O líder partidário avisou que, se o gestor matogrossense aceitar a proposta de palanque aberto, a legenda terá candidatura própria ao governo do Estado.
O Jornal A Gazeta apurou que a determinação teria vindo do chefe do Planalto. Diante disso, o ex-deputado federal foi até Wellington e questionou sobre essa suposta neutralidade do governador. O senador, no entanto, teria colocado panos quentes e dito que ainda contava com o apoio de Mendes. O congressista garantiu ao líder partidário que não houve rompimento com o ex-prefeito de Cuiabá. Diante disso, começou a cogitar um nome da sigla para ser o adversário de Mendes. A preferência de Bolsonaro é que Wellington seja o escolhido. Entretanto, o senador não tem muito apreço pela ideia e prefere tentar a reeleição.
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Com isso, o deputado federal José Medeiros (PL) surgiria como o principal nome. O parlamentar é conhecido por fazer várias críticas à gestão do governador e considerado a melhor opção para frente ao atual chefe do Executivo. Ele tem afirmado a aliados que se o Capitão apoiar a sua candidatura ele topa tentar ser o chefe do Palácio Paiaguás pelos próximos quatro anos.
Valdemar também teria questionado Wellington sobre as recentes declarações do governador sobre a segurança das urnas eletrônicas. Na semana passada, Mendes adotou um tom de discordância de Bolsonaro e disse acreditar no sistema eleitoral brasileiro.
‘Epa, pera lá! Eu não concordo com isso (questionar as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral). Eu apoio ele (Bolsonaro), mas não sou obrigada a concordar com tudo que ele faz, não. Não concordo com isso’, disse Mauro Mendes. Entretanto, Wellington tentou aparar as arestas e convencer o ex-deputado federal a manter a aliança com Mendes.
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