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DEU EM A GAZETA 20.10.2021 | 10h34

Senadores citam fraudes e pode indiciar o empresário cuiabano Danilo Trento em CPI

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Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado Federal sugeriu indiciar o cuiabano Danilo Berndt Trento, filho do empresário Arlindo Trento Júnior, dono do extinto supermercado Trento, pelos crimes de fraude em contrato, formação de organização criminosa e improbidade administrativa. O relatório final da pandemia é lido nesta quarta-feira (20), no Senado.

 

Trento compõe a lista de 70 pessoas e duas empresas que foram incluídas no relatório final da CPI, e que teriam cometido um total de 24 crimes. No relatório apresentado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) ainda constam o presidente Jair Bolsonaro, 4 ministros, 3 ex-ministros e vários empresários e médicos.

 

De acordo com o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Danilo Trento chegou a movimentar mais de R$ 2 milhões por mês em suas contas no último ano. O valor foi considerado incompatível pelo órgão.

 

Com base no relatório encaminhado à CPI da Pandemia no Senado, Trento movimentou por mês R$ 1,8 milhão em suas contas empresariais e R$ 198 mil por mês em contas de pessoa física. Tais valores foram considerados incompatíveis com a renda declarada, já que Danilo Trento informou possuir ganhos mensais de R$ 2,4 mil, e o faturamento de sua empresa, a Primarcial Holding, seria de R$ 3 milhões por ano.

 

O órgão também teria identificado várias transações recentes, de junho de 2020 a junho de 2021, entre a empresa de Danilo e a 6M Participações, controlada pelo empresário Francisco Maximiano. Danilo recebeu R$ 9,6 milhões da 6M em 73 transferências nesse período.

 

No mesmo intervalo, porém, fez de volta a empresa 14 transações, totalizando um débito de R$ 2 milhões de sua conta.

 

Danilo Trento é investigado na compra da vacina indiana Covaxin pelo governo no valor de R$ 1,6 bilhão, que contou com intermediação da Precisa, da qual é suspeito de ser ‘sócio oculto’ do empresário Francisco Maximiano, e pela tentativa de destravar o processo de compra de 12 milhões de kits de reagentes para exames de covid-19 dentro do ministério da Saúde.

 

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