deu em a gazeta 24.08.2025 | 08h55
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Foi atendido o requerimento do delegado Pablo Carneiro, da Delegacia Especializada de Estelionato de Cuiabá, e agora as servidoras afastadas do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Eva da Guia Magalhães e Cláudia Regina Dias de Amorim Del Barco Correa, estão sendo alvos de investigação por envolvimento no esquema que desviou mais de R$ 20 milhões da conta única do Poder Judiciário estadual.
O grupo composto por advogados, servidores e empresários ajuizava ações de cobrança, em vários casos de dívidas que não existiam, e utilizava documentos falsificados para dar aparência de legalidade aos processos. A liberação dos valores da conta do TJ era autorizada por causa da comprovação dos pagamentos, que era feita com os comprovantes falsos.
Os principais atores do esquema foram o advogado João Gustavo Ricci Volpato e o servidor do TJ Mauro Ferreira Filho. Ambos estão soltos cumprindo medidas cautelares. O processo, a princípio, havia sido encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) após suspeita de participação de desembargadores no esquema. Contudo, isso não foi comprovado e o processo então foi devolvido à Justiça local.
Os advogados Pedro Henrique Marques, que patrocina a defesa de João Gustavo, e Geraldo Bahia, que defende Mauro Ferreira, estão aguardando o processo retomar o curso na Justiça local, para então avaliar qual serão os próximos passos que irão tomar. Por enquanto, não pretendem formular nenhum pedido.
Além de João Gustavo e Mauro Ferreira, também foram indiciados pela Polícia Civil: Augusto Frederico Ricci Volpato, Denise Alonso, João Miguel da Costa Neto, Luiza Rios Ricci Volpato, Melissa Franca Praeiro Vasconcelos de Moraes, Régis Poderoso de Souza, Rodrigo Moreira Marinho, Themis Lessa da Silva e Wagner Vasconcelos de Moraes.
No relatório final da Polícia Civil oriundo da Operação Sepulcro Caiado, que investigou o rombo, é apontado que as servidoras Eva Magalhães e Cláudia Regina são suspeitas de envolvimento na elaboração de planilhas fraudulentas usadas no esquema. Elas já estão afastadas de seus cargos no TJ.
A Polícia Civil afirmou que já foi instaurado o inquérito complementar na Delegacia Especializada de Estelionato Cuiabá para apurar a participação delas.
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