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reforma administrativa 11.12.2018 | 17h20

Sete empresas serão alvos de extinção ou fusão na gestão Mauro Mendes - confira

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Otmar de Oliveira

Otmar de Oliveira

O governador eleito, Mauro Mendes (DEM), estuda promover a extinção ou a fusão de 7 dos 20 órgãos e empresas públicas do Estado. A medida, segundo ele, faz parte de uma série de ações que visam reduzir despesas e enxugar os gastos da máquina pública logo no início de sua gestão a partir de janeiro de 2019. 

 

Conforme o democrata, hoje em Mato Grosso são várias empresas, que em seu entendimento, "não cumprem muito bem o seu papel ou que podem ter ou uma fusão ou incorporação". Ressaltou que não há dúvidas de que havera um enxugamento muito grande dos seus quadros tendo em vista a grande necessidade de fazer economia no Estado.

 

As medidas de fusão ou incorporação a outras pastas envolvem a Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás), Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI), Central de Abastecimento do Estado de Mato Grosso (Ceasa), Agência de Desenvolvimento Metropolitano da Região do Vale do Rio Cuiabá (Agem) e Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (Desenvolve MT, antiga MT Fomento).

 

A hipótese surgiu após as apresentações dos relatórios conclusivos dos grupos que compõem a Comissão de Transmissão.

Na ocasião, foram detectadas inúmeras inconsistências nesses órgãos, como a redundância de serviços prestados, inexistência ou baixa demanda do serviço ofertado, falta de planejamento estratégico, excesso de cargos, investimentos que fogem da competência do Executivo e não possuem custo/benefício atraente, entre outras.

 

"Assim como houve o enxugamento nas secretarias, também precisamos fazer o mesmo nas autarquias e órgãos públicos. É preciso reduzir os gastos com custeio, diminuir a máquina e o tamanho do Estado para cobrir o rombo de R$ 1,5 bilhão projetado para o próximo ano", afirmou Mendes.

 

De acordo com o democrata, somente com a redução de 9 secretarias e 3 mil servidores comissionados, já é prevista uma redução de R$ 200 milhões nos gastos do Estado, em 2019. O montante que seria economizado com a extinção ou fusão de empresas estatais não foi anunciada. 

 

O executivo ressaltou que muitos desses órgãos prestam serviços que podem ser incorporados pelas secretarias, assim como há a possibilidade de se fazer fusões para otimizar a mão-de-obra e estrutura física, gerando economia aos cofres públicos. "O Estado está inchado e consumindo sozinho toda a arrecadação. O resultado é a falta de dinheiro para investir naquilo que mais importa ao povo mato-grossense. Até os serviços essenciais estão sendo comprometidos. Essa lógica precisa ser invertida. A prioridade será a de buscar oferecer qualidade na Saúde, na Educação, na Segurança e nos serviços públicos em geral", explicou.

 

Na tarde desta terça-feira (11), após encontro com o governador Pedro Taques (PSDB), no Palácio Paiaguás, Mauro Mendes também esclareceu que a reformulação adiministrativa que pretende realizar na máquina pública será feita em duas etapas. A que envolve as empresas e órgãos vai ficar para a segunda parte, que será conclusa em janeiro, quando os estudos da equipe de transmissão estarão conclusos, por exemplo, com relação aos aspectos jurídicos das estruturas alvos da reforma. (Com informações da assessoria) 

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