'defende mercadinho' 21.03.2025 | 13h40
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O vereador por Cuiabá, Rafael Ranalli (PL) classificou como “enxugar gelo” a ação das polícias contra a atuação das facções criminosas no estado de Mato Grosso, ainda disparou críticas ao Judiciário e indiretas ao desembargador Orlando Perri por sua atuação na fiscalização das penitenciárias.
“A gente é refém desses vagabundos, das facções, cada vez mais inseridas em vários contextos da sociedade. Infelizmente, é isso que a gente vive com uma Justiça que não pune direito. Tem desembargador que defende mercadinho em presídio”, disse durante coletiva de imprensa na terça-feira (18).
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Mesmo sem citar explicitamente o nome, a fala do vereador fez referência direta ao supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo de Mato Grosso (GMF-MT), desembargador Orlando Perri, que compõe o Comitê de Políticas Penais de Mato Grosso e desenvolve acompanhamento da situação dos presídios no estado.
“Ele defende progressão de pena, defende tornozeleira. Sim, está na lei, mas o que eu questiono é a lei. A gente tá aqui para isso. Porém, os nossos deputados federais, eu não sei o que ficam fazendo lá, que não defendem o que atinge a população brasileira e cuiabana, às vezes eu entro em alguns assuntos aqui e falam: 'Ah, não é da sua esfera'. Porém, o nosso eleitorado precisa ouvir”, rebateu também sobre críticas a suas falas em que aborda temáticas e pautas que não passam pela função de vereador.
Atuante pela defesa do setor da segurança pública na Câmara de Cuiabá devido a sua atividade como policial federal, o parlamentar ainda defendeu que uma legislação específica seja criada para tipificar as facções criminosas em função de seu modo de agir, diferentemente de como são encaradas hoje as organizações criminosas.
Em outra oportunidade, no lançamento do Disque Extorsão (181) do governo do Estado em combate a prática de extorsão das facções a cidadãos e comerciantes, Ranalli esteve na reunião e defendeu a mesma ideia de diferenciação das organizações.
O vereador ainda lembrou de uma ocasião em que prendeu um traficante com 200 kg de drogas e em menos de 2 anos o prendeu novamente em comparação a pena aplicada a uma mulher que está entre os presos e condenados pelos atos antidemocráticos do 08 de janeiro em que pintou a estátua “A Justiça” com batom e escreveu a frase “Perdeu Mané”.
“A gente fala em enxugar gelo. Você prende e a Justiça solta. [...] A impunidade que esse país sofre… aí o governador tenta os projetos de Tolerância Zero, que eu acho que deveria ser mais intolerante ainda, porém chega na Justiça, toma dois anos, enquanto a moça lá que pintou de batom a estátua vai tomar 17 anos e tem dois anos que não vê os filhos”, declarou.
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JOSE LUIZ MARAN - 21/03/2025
Infelizmente está tudo dominado, principalmente a in - justiça
1 comentários