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momentos eternizados 19.08.2025 | 18h16

'Mais do que um clique, a fotografia conta uma história', destaca profissional

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Ana Clara Abalém - Especial para o GD

redacao@gazetadigital

Mel Rodrigues

Mel Rodrigues

Desde sua invenção, a fotografia capta a trajetória humana nos momentos mais triviais, como uma criança aprendendo a andar de bicicleta, até os mais marcantes para a história, como a eleição de um novo papa. Mais que uma técnica de imortalizar instantes, ela é uma arte que exprime o olhar apurado e sensibilidade daquele que opera a câmera. Para um dos maiores mestres desse ofício, o francês Henri Cartier-Bresson, fotografar “é colocar na mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração”. No Dia Mundial da Fotografia, celebrado nesta terça-feira (19), o entrevistou profissionais que tem a trajetória de carreira atrelada à história mato-grossense.

 

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Mel Rodrigues

Chico Ferreira

 

 

O fotógrafo premiado Francisco Carlos Lima, conhecido como Chico Ferreira, trabalha no Grupo Gazeta desde sua fundação, em 1990. Começou como entregador de jornais, depois trabalhou no encarte do impresso e, em seguida, na revelação e retoque do fotolito, coisas que se tornaram raras na era digital. A princípio, ele não queria trabalhar com fotografia, mas descobriu a paixão pela profissão, que o tornou referência na área e rendeu prêmios.

 

O fotojornalista lembra que sua primeira imagem publicada no jornal A Gazeta aconteceu após um pedido inesperado do editor. Na redação, não havia fotógrafos disponíveis e ele, então, foi designado para tirar fotos do governador da época. Chico mirou em um plano sequência, na expectativa de conseguir alguma imagem nítida o suficiente. Desde então, foram inúmeras capas de jornais, premiações e até imagens que ajudaram a solucionar crimes em Cuiabá.

 

“Hoje a fotografia representa tudo, é paixão, é financeiro. Como eu comecei cedo, tudo que eu tenho hoje, praticamente, veio da fotografia, então ela representa tudo”, comenta o profissional.

 

O experiente fotógrafo já registrou rebeliões em presídios, crimes marcantes e o período pandêmico. Para Chico, fazer fotojornalismo é também transmitir ao outro o contexto e "energia" do momento. 

 

“Você tem que contar uma história pela foto, não é simplesmente fazer um clique. É montar um contexto para a pessoa entender tudo que está acontecendo ali. Você tem um olhar mais apurado, um olhar mais atento às coisas que estão em volta para não perder nenhum lance”, explica.

 

Otmar Henrique de Oliveira trabalha há 35 anos no grupo de comunicação. Nascido em Alto Paraguai (218 km a Médio-Norte de Cuiabá), o fotógrafo se mudou para a capital em 1974. A paixão pela fotografia começou pela influência do tio, que já trabalhava no ramo.

Mel Rodrigues

Otmar de Oliveira

 

Com uma câmera analógica Pentax, o fotojornalista começou a fazer seus registros. Acompanhando as revoluções tecnológicas, Otmar segue capturando realidades na era digital.

 

 “A fotografia é uma coisa que evolui a cada dia, você está sempre aprendendo, hoje me considero um bom fotógrafo. Eu me expresso todo dia através dela (fotografia)”, relata o profissional.

 

Além de uma profissão, para Otmar, a imagem é também uma maneira de imortalizar um acontecimento.

 

“A fotografia eterniza aquele momento. Ao longo desse período todo, me sinto muito importante para Cuiabá, pois tenho um registro fotográfico dentro dessa trajetória longa que vivi e continuo vivendo”, argumenta.

 

O jornalista João Vieira também cresceu em meio as câmeras. Com um pai fascinado por equipamentos fotográficos, Vieira sempre teve uma grande paixão por fotografia. No entanto, quando entrou para o curso de jornalismo, o hobby começou a se tornar sua profissão.

 

Mel Rodrigues

João Vieira

 

Passando por diferentes jornais, revistas e sites, Vieira descobriu na fotografia uma maneira de transmitir um fato e narrar perspectivas de diferentes protagonistas.

 

“Com o fotojornalismo, você transmite a realidade das pessoas, você mostrando em fotografia, você está documentando e transmitindo a realidade para o seu leitor”, explica o profissional.

 

Inspirado nos mestres Sebastião Salgado e Paulo Whitaker, para o fotojornalista, a imagem estática é capaz de alcançar lugares que outras formas de arte não chegam.

 

“A fotografia é a forma de expressão máxima. Às vezes, uma fotografia é tão impactante que, se você vê um vídeo, talvez não seja tão impactante quanto um frame que o fotógrafo conseguiu eternizar”, finaliza.

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