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queixas de alunos 27.02.2024 | 17h30

Decisão judicial manda universidade aceitar assassina de Isabele

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Ana Júlia Pereira

redacao@gazetadigital.com.br

Reprodução/Época

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A Justiça deferiu, na segunda-feira (26), recurso para que a Faculdade São Leopoldo Mandic reintegre a jovem condenada por assassinar a amiga Isabele Guimarães ao curso de Medicina. Após queixas de alunos, a instituição havia desligado a jovem em fevereiro.


B.O.C foi expulsa da faculdade no dia 16 de fevereiro, após queixas de colegas de turma que afirmaram que a presença da jovem tumultuava as aulas, além de considerar o crime praticado pela estudante incompatível com o curso de Medicina, que tem por essência salvar vidas.


“Ante o exposto, defiro a liminar para determinar à autoridade impetrada que reintegre a impetrante no curso de Medicina em que está matriculada, sem qualquer prejuízo acadêmico pelos dias em que não o pode frequentar em razão do ato impetrado”, diz trecho da decisão.

 

Leia também - Após queixas, faculdade expulsa assassina de Isabele do curso de Medicina


Em nota, os advogados que representam a jovem informaram que a Justiça determinou a imediada reintegração da aluna à faculdade de medicina. Também mencionam que a atiradora foi vítima de '"erro judiciário".


“Em relação à expulsão de uma estudante de Medicina da Faculdade São Leopoldo Mandic, em Campinas, a defesa da jovem alvo do ato discriminatório esclarece que sua expulsão, mediante cancelamento da matrícula, foi revertida por ordem do Juízo da 6ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Campinas, que determinou sua imediata reintegração ao corpo discente da instituição”, diz a nota.


O caso
Era um domingo quando Isabele foi até a casa da amiga B.O.C., ambas com 14 anos na época, para fazer um bolo. As amigas eram vizinhas no condomínio de luxo Alphaville, em Cuiabá e frequentavam a casa uma da outra.

 

Ao anoitecer, ambas subiram ao quarto da anfitriã e, no banheiro, Isabele foi baleada no rosto pela amiga. O único tiro a acertou a curta distância e ela morreu ainda no local. No primeiro momento a atiradora alegou acidente, mas a pericia constatou que o disparo foi proposital.

 

B.O.C. era atiradora profissional e chegou a ganhar campeonatos de tiro esportivo pouco antes do crime. A arma usada no homicídio havia sido levada à residência pelo então namorado da condenada.

 

A criminosa foi condenada a 3 anos de reclusão, mas ficou detida por 17 meses no Lar Menina Moça, no Complexo Pomeri em Cuiabá. 

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Comentários

Luis Carlos do Espirito Santo - 28/02/2024

O crime compensa

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