OPERAÇÃO APITO FINAL 26.08.2024 | 15h00
redacao@gazetadigital.com.br
Reprodução
Cristiane Patrícia Rosa Prins, esposa de Paulo Witer Farias Paelo, o "WT", e alvo da Operação Apito Final, entrou com um novo recurso pedindo a revogação de sua prisão preventiva. Ela é acusada de praticar lavagem de dinheiro e integrar uma organização criminosa.
Leia também - Município de MT decreta situação de emergência por falta d'água
Cristiane foi presa no dia 2 de abril de 2024, no âmbito da Operação Apito Final, que mirou uma organização responsável pelo tráfico de drogas na região do Jardim Florianópolis, em Cuiabá. Com ela foram localizados diversos veículos que ela não teria condições para adquiri-los, dentre eles um Fiat Toro, um Honda Civic e um Mitsubishi Eclipse, listado entre os bens de Paulo Witer.
Ela já recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) mais de uma vez buscando a concessão de prisão domiciliar. Inicialmente ela argumentou que é mãe de uma criança que necessita de seus cuidados. No recurso seguinte alegou que outra ré no processo, acusada pelos mesmos crimes, está em prisão domiciliar. Os recursos, porém, foram negados.
A defesa de Cristiane agora ajuizou um novo pedido de revogação da prisão preventiva na 7ª Vara Criminal de Cuiabá. Ainda não foi proferida decisão, mas juiz João Filho de Almeida Portela já pediu manifestação do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) sobre o requerimento.
A operação
A Operação Apito Final cumpriu 54 ordens judiciais que resultaram na prisão de 20 alvos, entre eles o líder do grupo, Paulo Witer Farias Paelo, conhecido como WT, identificado como tesoureiro da facção e responsável pelo tráfico de drogas na região do Jardim Florianópolis.
A investigação da GCCO apurou, no período de dois anos, que a organização movimentou R$ 65 milhões em bens móveis e imóveis adquiridos para lavar o dinheiro da facção. Além dos imóveis e veículos de luxo, as transações incluíram a criação de times de futebol amador e a construção de um espaço esportivo, estratégias utilizadas pelo grupo para a lavagem de capitais e dissimulação do capital ilícito.
Análises financeiras realizadas pela Polícia Civil apontaram que os investigados, mesmo sem comprovação de renda lícita, adquiriram veículos como BMW X5, Volvo CX 60, Toyota Hilux, Amarok, Jeep Commander, uma Mitsubishi Eclipse e uma Pajero, além de diversos modelos Toyota Corolla.
Publicidade
Publicidade
Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
Publicidade
Publicidade
O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.