não aceitava fim 26.03.2024 | 11h02
redacao@gazetadigital.com.br
Imagem gerada pela I.A. Copilot
Wagno Alves Pereira foi condenado nessa segunda-feira (25) pelo Tribunal do Júri de Brasnorte (a 579km de Cuiabá) a 30 anos de reclusão, pelo feminicídio da ex-companheira Fabiula Manente da Luz, na presença do filho de 8 anos dela em agosto de 2022. O feminicida não aceitava o fim do relacionamento e deu um tiro na cabeça da vítima.
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No julgamento, o Conselho de Sentença acolheu a tese do Ministério Público de Mato Grosso e reconheceu que o crime foi praticado por motivo fútil, com recurso que dificultou a defesa da vítima, contra a mulher por razões da condição do sexo feminino (feminicídio), envolvendo violência doméstica e familiar, bem como na presença de descendente da vítima.
Conforme a denúncia, o crime aconteceu em agosto de 2022 na residência da vítima, no bairro Aeroporto, em Brasnorte. O denunciado Wagno Alves Pereira, “com manifesta intenção homicida”, matou a ex-convivente Fabiula Manente da Luz com disparo de arma de fogo na cabeça. Segundo apurado durante as investigações, o casal conviveu em união estável e estava separado há cerca de 60 dias.
O homem era violento e já havia agredido a companheira em outras situações. Além disso, ele não aceitava o fim do relacionamento e inclusive possuía chave da residência de Fabiula e se recusava a devolver.
Ao saber que Fabiula estava em um novo relacionamento (motivo fútil), Wagno se deslocou armado até a casa e, na presença do filho dela de 8 anos de idade, efetuou um disparo à queima-roupa na cabeça de Fabiula (recurso que dificultou a defesa da vítima).
O acusado fugiu e foi preso dois meses depois na cidade de Guarantã do Norte (a 715km da capital). A pena é de regime inicial fechado e o réu, que já estava preso, não poderá recorrer em liberdade.
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