6 anos depois 23.01.2020 | 16h46
thiago@gazetadigital.com.br
Chico Ferreira
Silval Barbosa / Fórum de Cuiabá
A delação premiada do ex-governador Silval Barbosa (sem partido) não foi suficiente para livrar o ex-comandante do Palácio Paiaguás da ação que apura o desvio de R$ 5,4 milhões dos cofres do Estado. A juíza Celia Vidotti aceitou a ação proposta pelo Ministério Público contra o ex-gestor e Silvio Cezar Correa Araújo (Governo), Valdisio Juliano Viriato (adjunto da Setpu), Maurício Souza Guimarães (Secopa), Pedro Nadaf (Casa Civil), ainda figura como réu da ação o ex-deputado Antônio Azambuja.
Apesar de ser a maior vítima da ação de corrupção, o Estado de Mato Grosso disse à Justiça que não tem interesse em figurar como parte do processo. Em dezembro o governo disse que o dinheiro recuperado de esquemas de corrupção seriam para construção do Hospital Central. Porém, desta ação não tem interesse em participar.
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A juíza não aceitou os arguntos dos réus apresentados nas premiliminares. Silval e Nadaf, por exemplo, destacaram que firmaram acordo de delação premiada com o Ministério Público e que não deveriam responder a novos processos, já que contaram tudo o que sabiam e estão ressarcindo os cofres do Estado.
Entretanto, a juíza disse que quanto a delação premiada, se ela irá ou não abarcar esse processo isso só será definido no final da ação quando ela for declarar à sentença dos envolvidos. "Para o recebimento da inicial, cabe somente a análise de indícios de autoria e materialidade da prática das condutas narradas na inicial, vigorando o princípio in dubio pro societate", disse na decisão.
As outras preliminas alegavam erros formais do MPE, o que foi descartado. Já o ex-deputado alegou que faltavam elementos de que ele participou da ação. Entretanto, a magistrada lembrou que há vídeo do parlamentar recebendo dinheiro.
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