'só por cima de mim' 25.09.2021 | 07h00
allan@gazetadigital.com.br
Otmar de Oliveira
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) mandou o recado para os grandes empresários e empreiteiras que tenham interessem de executar as obras de implantação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) em Cuiabá. Contrário ao projeto do governo do Estado, o chefe do Executivo alertou quer qualquer intervenção na capital terá que "passar por cima da prefeitura".
"Goela abaixo não vai. Isso também é um recado para as empresas que estão sendo convocadas para a licitação. A maioria do povo cuiabano não quer o BRT, vocês não serão bem vindos se continuarem forçando a barra. Empresário que cuida do seu patrimônio e zela do que é seu não vai querer entrar numa guerra com o prefeito da capital", disparou.
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A fala ocorreu durante o lançamento do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental Municipal enquanto Emanuel reagia à provocação do governador Mauro Mendes (DEM) em relação a "guerra jurídica" travada pela Prefeitura de Cuiabá para barrar o BRT.
Recentemente, o governador afirmou que o prefeito cuiabano levou "chapuletadas" com as ações na Justiça. Por sua vez, Emanuel ironizou o termo utilizado pelo chefe do Paiaguás e destacou as decisões favoráveis pelo município.
O gestor, que é defensor da implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ainda pontuou que o governador segue agindo de forma “isolada”, sem ouvir a população cuiabana.
"Olha o termo que um chefe de Estado usa. Uma das conquistas que tivemos foi fazer ele voltar no processo de consulta popular. Ele montou um teatro como se tivesse fazendo e agora está sendo questionado [na Justiça]. Nós já ganhamos algumas e perdemos outras intervenções cautelares. No entanto, nenhuma delas foi decidida ainda, nem na esfera administrativa e nem na judicial", complementou o prefeito.
Troca do Modal
Nos últimos dias de dezembro, o governador anunciou que substituiria o VLT pelo Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), no valor de R$ 430 milhões. Ao anunciar a desistência do VLT, que consumiu mais de R$ 1 bilhão, o governo de Mato Grosso garantiu que a decisão foi embasada em estudos e relatórios técnicos.
Na ocasião, Mendes também anunciou uma ação na Justiça pedindo ressarcimento e indenização no valor total de R$ 830 milhões, contra o Consórcio VLT e as cinco empresas que o compõem: CR Almeida, CAF Brasil, Santa Bárbara Construções, Magna Engenharia e Astep Engenharia.
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Nilson Ribeiro - 26/09/2021
MUNICÍPIO É GOVERNADO/ADMINISTRATO PELO PREFEITO, VICE-PREFEITO E CÂMARA DOS VEREADORES. O GOVERNADOR ESTADUAL NÃO TEM INGERÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. QUEM DECIDE SOBRE OBRAS, APLICAÇÃO DE RECURSOS SÃO ESTES. PARA O GOVERNADOR DO ESTADO APLICAR RECURSOS NA SEDE DO MUNICÍPIO TEM QUE TER ANUÊNCIA DE SEUS ELEITOS.
cidao - 25/09/2021
corretissimo o VLT é problema do municipio.
cidão - 25/09/2021
corretissimo uma vez que o VLT é problema municipal e somente o prefeito é que decide o tipo de transporte no municipio.
Marlan - 25/09/2021
TEM QUE OUVIR O POVO DAS CIDADES ENVOLVIDAS, PQ SÃO SOBERANOS NAQUILO QUE OS INTERESSA. NA MINHA OPINIÃO TEM QUE CONCLUIR O VLT, NÃO AO RETROCESSO. CHEGA DE POLITIZAÇÃO E JUDICIALIZAÇÃO DESSA QUESTÃO...OUÇAM A POPULAÇÃO...
4 comentários