Emanuel rechaça ser comparado a Riva e Silval; 'joio e trigo'

Ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), disse que nunca poderá ser comparado com ex-governador Silval Barbosa e com o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), José Geraldo Riva, ambos envolvidos em grandes escândalos de corrupção em Mato Grosso.

Durante o programa Roda de Entrevista, na noite desta quinta-feira (20), o emedebista ponderou que teme ser preso por conta de investigações por suspeita de corrupção. “Não aceito hipótese alguma ser comparado a esse nível de políticos, até porque eu não tenho nada que pesa contra mim. Não respondo nenhum processo criminal, entendeu? Não tenho nada. Todas aquelas ações contra a minha gestão estão caindo uma a uma, prova aí de um grande circo, né? Prova de uma grande armação para tentar me atingir, me destruir a minha vida pública”, declarou, reafirmando sua confiança em sua inocência.

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Conforme noticiou o , Silval foi preso em 2017 após ser investigado por um esquema de desvio de recursos públicos e pagamento de propinas durante seu mandato. Já José Geraldo Riva também foi alvo de inquéritos policiais por corrupção e acabou preso em 2015. Ambos foram condenados por envolvimento em crimes relacionados a desvio de recursos públicos.

Inclusive, Emanuel foi citado na delação de Silval, por conta do escândalo do vídeo onde aparece colocando maços de dinheiro no bolso do paletó quando era deputado. Na época, o ex-governador revelou que o dinheiro era de propina paga por ele aos parlamentares para que aprovassem as propostas do governo. Na época estavam em andamentos obras para a Copa do Mundo de 2014.

No entanto, o ex-gestor sustentou que possui uma carreira política “integra” e disse que é necessário separar o “joio do trigo”. “Moro há 30 anos na mesma casa, tenho a mesma renda. O meu patrimônio é o mesmo de quando eu era deputado e hoje depois de 8 anos de prefeito da capital, a minha renda é totalmente compatível com aquilo que eu ganho declarado no meu imposto de renda. É preciso separar o joio do trigo”, concluiu.