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acusação de 'rachadinha' 22.06.2023 | 15h26

Ex-servidora nega acordo para demissão e gravidez de risco; veja

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Claryssa Amorim e Jessica Bachega

redacao@gazetadigital.com.br

Reprodução

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Atualizada às 16h45 Ex-chefe de gabinete da vereadora Edna Sampaio, Laura Abreu, é ouvida pela Comissão de Ética da Câmara de Vereadores, na tarde desta quinta-feira (22). Parlamentar é acusada de "rachadinha" e a ex-servidora, demitida grávida, admitiu alguns erros em assinaturas e disse que era "inexperiente". Emocionada, Laura comentou sobre o retorno ao antigo emprego, em uma escola pública municipal e disse que foi acolhida por todos.

 

Laura confessou que recebia R$ 5 mil de verba indenizatória (VI) do gabinete e, posteriormente, era transferido integralmente para a conta da Edna Sampaio. Ex-chefe de gabinete explicou que todos os gastos eram orquestrados pelo marido da vereadora, que fornecia qual conta a ser depositado o valor.

 

Leia também - Comissão instaura processo que pode cassar mandato de Edna Sampaio

 

“Eu não tinha experiência nenhuma, quando entrei aqui eu não conhecia o regimento interno, estava buscando conhecimento para saber como funcionava os trâmites legais. Quando fui nomeada, não achava que aquela VI era destinada para o chefe, não sabia a real finalidade da VI. Essa VI era do chefe de gabinete, mas nunca soube que era para mim. Depois de um tempo que fiquei sabendo que esse dinheiro era meu, mas nunca ficou para mim, sempre foi transferido para a Edna e quem sempre me cobrava era o marido da Edna”, disse.

 

Ex-chefe de gabinete explicou durante a audiência que não sabia nem mesmo que tinha direito a vale-alimentação no valor de R$ 300, que todos os servidores recebem. No entanto, quando descobriu que poderia ser beneficiada, questionou Edna, que disse que a funcionária já tinha um salário alto e, por isso, não ganhava a bonificação.

 

Ela comentou, ainda, que ao ser demitida pela vereadora por estar grávida, chegou a pedir outro cargo inferior até que se estabilizasse financeiramente e conseguisse fazer o enxoval do bebê. Laura explicou que Edna disse que poderia deixar trabalhando em casa, mas apenas cedida, sem ser nomeada e recebendo o salário apenas da prefeitura, onde é servidora da educação e ganhava, na época, R$ 1,5 mil. Conduta é irregular, pois nenhum servidor público pode exercer função sem nomeação.

 

"Em uma conversa pelos corredores com servidores que estavam comentando sobre salário e falaram sobre vale-alimentação e passe. Eu fui questionar Edna: 'eu não recebo o vale-alimentação e passe'. Ela respondeu que porque o meu salário era alto, no valor de R$ 7 mil. Porém, eu recebia apenas 70% desse valor porque eu sou servidora da prefeitura. (...) sobre o emprego, ser demitida. Edna disse que me daria um celular e um computado para trabalhar em casa, mas que receberia o salário apenas como servidora da prefeitura e não da Câmara. Eu questionei de como faria grávida com um salário pequeno como servidora municipal para fazer o enxoval, porque me pegou de surpresa e ela respondeu: 'não é o meu problema'. Estou sendo sincera, ela me falou isso", comentou.

 

Em depoimento anterior com a Comissão de Ética, Edna explicou que demitiu a então chefe de gabinete Laura, por estar em uma gestação de risco, sendo assim estaria impossibilidade de estar indo ao trabalho presencialmente. No entanto, a ex-servidora negou as alegações de Edna durante depoimento nesta quinta à Comissão. Segundo ela, no início sentiu enjoos, mas que não estava em uma gestação de risco ou impedida de trabalhar, inclusive atualmente ela está como servidora de Cuiabá trabalhando em uma escola.

 

 

Assista depoimento

 

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