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cita desígnios de DEUS 05.07.2022 | 15h30

Vereador diz que sociedade é hipócrita e nega erro ao agir

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Jessica Bachega e Pablo Rodrigo

redacao@gazetadigital.com.br

Câmara de Cuiabá

Câmara de Cuiabá

O vereador Marcos Paccola (Republicamos) refuta acusações de que despreparo resultou na morte do agente Alexandre Miyagwa de Barros,41, e alega que a cena não deu margem para outra interpretação, senão que ele iria atirar contra a mulher. Na tribuna, o parlamentar ainda disse que a sociedade é hipócrita. Ela cobra ação do policial, mas o julga quando age.


Leia também -Pistola do agente foi comprada com Paccola a 'preço amigo'

 

Em seu discurso, na manhã desta terça-feira (5), o político, que também é tenente-coronel da Polícia Militar de Mato Grosso, externou seus sentimentos de pesar aos amigos e familiares, que sofrem a perda. Ele ressaltou que a mesma arma que protege também mata quando usada erroneamente, o que foi o caso do agente. A vítima havia levantado a arma em punho, mas depois a guardou na cintura ao atravessar a rua atrás da namorada, Janaína Sá.


Neste momento, Paccola atirou pelas costas da vítima, que caiu e morreu logo em seguida. O vereador destaca que algumas pessoas alegam que ele foi despreparado, mas o político rebate a teoria e elenca sua vasta ficha de treinamentos da polícia, sendo policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope), sniper, mais de 100 mil tiros e milhares de horas de capacitação, cursos junto a Polícia Federal e instrução de mais de 2,5 mil agentes.


“Não é confortável para mim e quero aqui externar meus mais sinceros sentimentos de pesar aos familiares e amigos do Alexandre. Não sei por que os designíos de Deus fez com que estivéssemos naquele local, naquele momento, para ter aquele resultado”, declara o vereador após citar passagem bíblica.


Sua fala também é direcionada aos policiais para que não esmoreçam diante da situação atual. Explica que ele é policial até a morte e 24 horas por dia, que no momento está vereador. A fala refuta acusações de que ele não deveria ter agido na circunstância, visto que está aposentado da corporação.


“Sempre fiz o cumprimento do meu juramento de servir e proteger, de defender a sociedade. Essa mesma sociedade que é hipócrita. Que cobra o policial de agir e é a primeira te julga quando você age. Quero dizer a todos policiais, que não esmoreçam. Aquela arma que você carrega na cintura, para defender a sua vida, quando usada de maneira irresponsável, pode te matar”, incentiva.


Segundo ele, o momento envolve muitos outros fatores, que vão além de um policial tentando salvar a vida de uma pessoa.
“Quando ele levantou a arma acima da cabeça, vi a discussão do casal e a mulher andando de costas, um homem sacando uma arma, sem nenhuma ameaça na frente dele, não tinha qualquer outra possibilidade de interpretação, senão que ele iria executar aquela mulher na frente de todos. Motivo pelo qual tomei a decisão que tive que tomar, dentro do procedimento pelo qual fui treinado”, explica.


Homicídio
O agente Alexandre Miyagwa de Barros foi morto na noite de sexta-feira (1), no bairro Duque de Caixias, em Cuiabá. A vítima foi atingida por ao menos 3 tiros e morreu ainda no local. Paccola esperou a polícia no local, assim como o trabalho de perícia. Ele foi ouvido pelo delegado da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e liberado em seguida.

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Comentários

wander - 05/07/2022

Ofendendo quem paga o seu salário, não trabalhamos pra você, não inverta os papéis: Você é nosso empregado, nos deve respeito, atirar pelas costas e dizer que é legitima defesa, é como atirasse nas costas de toda a população, espero que essa postura não seja a mesma da PM-MT.

Julio FORTUNATO - 05/07/2022

Este vereador precisa passar por uma análise psiquiatria. Ele não está falando coisas com coisa. A Câmara municipal de Cuiabá precisa agir rápido em defesa da Cuiabania.

2 comentários

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