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matam, agridem ou torturam 12.02.2023 | 08h00

STF decide se militares devem ser julgados na Justiça comum por crimes contra civis

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Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou o julgamento para decidir se militares que cometem crimes contra civis durante operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) ou em outras ações de segurança pública devem ser julgados pela Justiça Militar, ou pela comum. O caso está em análise no plenário virtual da Corte.

 

A discussão teve início após uma ação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que considerou inconstitucional o julgamento desses casos por parte da Justiça Militar. A crítica é que a Justiça Militar teria posição branda, deixando de punir militares envolvidos nesses casos e atuando de maneira rigorosa quando se trata de crimes de civis contra militares.

 

Leia também - Presidências das comissões do Senado serão definidas depois do carnaval

 

Os ministros podem votar até o dia 17 deste mês. O julgamento avalia de quem deve ser a competência para julgar os militares quando, em atividade, esses profissionais matam, agridem ou torturam civis.

 

Na primeira instância, o julgamento ocorre com a presença de um civil e quatro militares, que formam um Conselho de Justiça. Já na segunda, no Superior Tribunal Militar (STM), são dez juízes militares e cinco civis. A ação diz que o envolvimento de juízes militares, inclusive alguns sem formação jurídica, violam a imparcialidade para analisar os casos que chegam até os tribunais.

 

Até agora, votaram a favor da Justiça Militar os ministros Marco Aurélio Mello (aposentado), Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Apenas o ministro Edson Fachin foi contra. Mas, após os ataques de 8 de janeiro contra o prédio do Supremo, o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, existe a expectativa de que ministros possam alterar o voto.

 
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Comentários

Benedito da costa - 13/02/2023

Na verdade todo e qualquer cidadão ou cidadã deve ser julgados pela justiça comum. Acho que não deveria existir tribunais militares que agem muito parciais nos julgamentos.

1 comentários

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