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Política Nacional - A | + A

disse aos governadores 29.08.2023 | 16h13

Todos terão que 'ceder em algum ponto', diz Pacheco em debate sobre a reforma tributária

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Marcelo Camargo/Agência Brasil

Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse aos governadores nesta terça-feira (29) que vai ser preciso abrir mão de interesses próprios para a aprovação da reforma tributária. Segundo ele, a proposta que vai redefinir o sistema de pagamento e distribuição de impostos no Brasil vai ser discutida "de forma ampla, sem açodamento". A expectativa é que a matéria seja votada em outubro.

 

Pacheco afirmou que é preciso usar a “lógica de ceder” e ter um “sentimento de coletividade” em relação ao Brasil, e não somente aos interesses locais. "Tenho repetido que precisamos usar muito mais a lógica de ceder do que a de conquistar, porque, obviamente, sem isso não será possível chegarmos a um texto que contemple, da forma mais abrangente possível, os anseios e as necessidades de toda a nação", afirmou.

 

"Todos queremos um sistema tributário mais unificado, mais transparente, mais claro. Para que cheguemos a esse objetivo, União, estados, municípios — grandes ou pequenos —, o setor de serviços, o setor do agronegócio, o setor da indústria ou do comércio, os profissionais liberais, as profissões regulamentadas precisam todos estar munidos desse sentimento de que é necessário ceder em algum ponto", disse. 

 

Leia também - CPI vota quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico de líder e ex-líder do MST

 

Pacheco convidou os 27 chefes do Executivo nos estados para debater o texto da reforma tributária no plenário do Senado. Entre governadores e vice-governadores, 19 compareceram. Não estão representados os estados de Acre, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

 

De forma geral, governadores do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste criticaram dois pontos principais do texto que tramita no Senado: a governança do Conselho Federativo, órgão que vai ser responsável pela arrecadação e distribuição de impostos; e a distribuição dos recursos do Fundo de Desenvolvimento Regional, que vai ser criado para compensar as perdas com o fim do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

 

O Conselho Federativo foi alvo de críticas por parte dos governadores Wilson Lima (Amazonas), Jerônimo Rodrigues (Bahia), Clécio Luís (Amapá), Paulo Dantas (Alagoas), Rafael Fonteles (Piauí), Ronaldo Caiado (Goiás) e Renato Casagrande (Espírito Santo), além da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. Todos afirmaram que temem que o modelo enfraqueça o pacto federativo e tire a autonomia dos estados.

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