ACUSAÇÃO DE 'RACHADINHA' 23.06.2023 | 15h20

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Reprodução/Youtube
Atualizada às 16h13 Marido da vereadora Edna Sampaio (PT), William Sampaio, depõe neste momento à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, na Câmara Municipal de Cuiabá. Ele foi convocado a dar explicações sobre a suspeita de "rachadinha", com a verba indenizatória (VI) no valor de R$ 5 mil.
Edna é acusada de transferir o valor integral da VI destinada à ex-chefe de gabinete, Laura Abreu. Tudo veio à tona quando a ex-servidora em questão foi demitida grávida. Ela depôs na quinta-feira (22) à Comissão e admitiu alguns erros em assinaturas e disse que era "inexperiente".
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William Sampaio alegou que parte das informações relatadas pela ex-chefe de gabinete nessa quinta-feira é falsa e chegou a dizer que muita coisa é “fantasia da cabeça dela”.
Isso porque durante o seu depoimento, Laura alegou que nunca teve acesso à execução de todas as despesas da Verba Indenizatória. Segundo a ex-servidora, o único acesso que tinha era com o cartão de crédito, onde comprava alguns produtos para o gabinete.
“A partir do momento que ela [Laura] entrou, automaticamente ela passa a ser do mandato coletivo. Acontece que quando ela entrou as coisas já estavam andando. É falsa essa informação [de que ela não tinha acesso aos gastos]. Eu a vi dizendo que não sabia que não fazia execução dos gastos. Isso não é verdade. Ela é uma pessoa que tinha o cartão dos mandados, isso é uma forma de fazer a Verba Indenizatória. Outra forma é quando ela pega o Uber. O motorista do gabinete transportava, pegava ela em casa e levava embora. Imagino que a ideia da Laura era que a VI era exclusiva pra ela ou que se fosse pra bancar exclusivamente pra ela. É Fantasia da cabeça dela”, argumentou marido de Edna.
Na reunião com a Comissão de Ética da Casa, estavam vereadores inscritos Michelly Alencar, Maysa Leão e Dilemário Alencar, onde têm direito de fazer perguntas ao depoente William.
No entanto, durante argumentações do vereador Dilemário, marido da Edna se irritou e saiu da sala de reunião.
"Por favor, vou interromper um pouquinho. Presidente, para poupar o trabalho do Dilemário e não ficar uma coisa deselegante, vou dizer que vou me dar o direito de não responder as perguntas do Dilemário, porque pra nós é imparcial, ele é uma pessoa que por denúncia de Edna, está sendo investigado por violência política de gênero. Ele é considerado um agressor e violentador de mulheres, não vou responder a pergunta dele. (...) Presidente, vou fazer como a vereadora faz, ela levanta e sai do plenário. Vou pedir licença e me retirar também", disse e em seguida saiu da sala.
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