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Deu em A Gazeta 09.06.2021 | 07h47

Instituto vê estudo do BRT 'inconsistente'

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Lázaro Thor Borges

lazaro@gazetadigital.com.br

João Vieira

João Vieira

O Instituto de Engenharia de São Paulo e o Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e rodoviários (Simefre) apresentaram documento nesta terça-feira (8) em que afirmam que os estudos utilizados pelo governo de Mato Grosso para determinar a troca do Veículo Leve Sobre Trilhas (VLT) pelo Bus Rapid Transit (BRT) são ‘insuficientes, inconsistentes e inconclusivos’.

 

As constatações foram feitas pelo sindicato, que apresentou tréplica às respostas formuladas pelo governo estadual à consulta pública que aconteceu entre 31 de março e 16 de abril. O grupo de técnicos, que é defensor da continuidade e da conclusão das obras do VLT, também fez críticas à forma como o governo conduziu a discussão sobre a troca do modal.

 

“Os documentos e informações apresentados são: insuficientes, inconsistentes e inconclusivos, e que, desta forma, não permitem, do ponto de vista técnico, econômico, social e ambiental, aceitar qualquer estudo que não seja sério, de comparativa entre os modais, e, menos ainda, justificar a troca de modal anunciada pelo Estado, ainda mais quando se considera que as obras de implantação do VLT já foram executadas em sua plena maioria (mais de 70%)”, diz trecho do documento com a réplica as respostas do governo.

 

No documento, os técnicos também lembram que as contribuições foram rechaçadas pelo governo estadual, que não as aproveitou. A principal crítica dos técnicos é a de que o BRT não tem projeto executivo e que, com isso, é impossível comparar o VLT com o BRT.

 

“Com todo respeito ao governo do Estado, como pode não escutar ou não adequar, ou não ajustar algum mínimo ponto das 35 contribuições apresentadas pelos maiores técnicos e especialistas do Brasil, reunidos nestas entidades? Custa crer que os técnicos do governo de Mato Grosso sejam tão melhores, ou mais bem capacitados que a reunião das centenas, ou milhares, de cabeças representadas por estas entidades que assinaram o documento ou pertencentes às demais entidades que apoiam esta linha de pensamento”, diz trecho do documento.

 

Para o Simefre e o Instituto de Engenharia técnicos de Mato Grosso precisam reconhecer que “não são donos da verdade absoluta” e devem estar mais abertos para o debate sobre o caso.

 

“Na boa fé de que ainda haja espaço para uma discussão honesta, justa e democrática, as entidades se colocam à disposição para, tecnicamente, buscarem, em conjunto com o governo de Mato Grosso a melhor solução à mobilidade de Cuiabá-Várzea Grande, no melhor espírito democrático e na defesa, sempre, do melhor interesse público, levando-se em conta a situação de contorno específica deste caso, seu histórico e todos os elementos deste processo”.

 

Leia mais notícias sobre Política de MT na edição do Jornal A Gazeta

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Comentários

Teodoro da Silva Junior - 09/06/2021

As informações desta reportagem comprovam a arrogância com que o governador Mauro Mendes tem tratado o assunto e nos deixa preocupado com a sua tomada de decisão favorável ao BRT. Já achava muito estranha as informações das vantagens do BRT em face ao que falta de investimentos para complementar o VLT. Na verdade, para a tomada de decisão econômica, não interessam os custos incorridos com o VLT e o BRT, mas o custo a incorrer com ambos para a comparação justa. Os custos já incorridos já são dívidas do governo, independente da continuidade ou não da obra. Evidentemente os custos operacionais de cada modal também devem ser considerados. Conclusão: a decisão do governador foi precipitada e sem feedback da sociedade e especialistas.

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