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‘cortina de fumaça’ 02.12.2024 | 09h50

Prefeito diz que pedido de intervenção é para desviar atenção do caos da segurança pública

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Allan Mesquita

Allan Mesquita

O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) acusou o governador Mauro Mendes (União) de criar uma ‘cortina de fumaça’ com um novo pedido de intervenção para desviar o foco do ‘caos’ que estaria a segurança pública do Estado com o avanço das facções criminosas.  

 

“Toda vez que o Estado está com problemas, tentam desviar o foco para a gestão Emanuel Pinheiro. Eu estava quieto, encerrando o meu mandato. Aí vem esse pedido, justamente para cobrir o caos que está a segurança pública. As facções criminosas dominando tudo”, disse Emanuel Pinheiro (MDB) durante entrevista ao programa Tribuna da rádio Vila Real nesta segunda-feira (2).  

 

Segundo ele, o governador fez uma injustiça contra o coronel Alexandre Mendes, que foi demitido do comando geral da PM de Mato Grosso, para tentar imputar o fracasso da segurança pública em uma única pessoa. “Agora o governo fica falando em saúde porque não está dando conta das facções que estão dominando aos presídios e os municípios de Mato Grosso”, completou.  

 

Leia também - PEC do Aborto divide bancada federal de Mato Grosso; confira os posicionamentos

 

A declaração ocorre após o governo Mauro Mendes ter encaminhado um ofício para o procurador-geral de Justiça (PGJ), Deosdete Cruz Júnior, alegando que vem encontrando problemas, desde que assumiu a estadualização da regulação de urgência e emergência do município de Cuiabá, em junho de 2023.

 

‘Desde que ocorreu a efetiva assunção da regulação de urgência e emergência do município de Cuiabá, denominada estadualização da regulação de urgência, a SES/MT tem enfrentando diversos problemas, entre eles e o mais grave, a constante negativa de vagas pelas unidades hospitalares sob gestão municipal a sua própria rede de atenção secundária (UPAS e Policlínicas)’, diz trecho do ofício.

 

O MP disse não descartar pedir nova intervenção na saúde da capital, que em 2023 ficou 10 meses sob intervenção do Estado.  

 

A crise na segurança pública de Mato Grosso ocorre em meio ao avanço das facções criminosas, principalmente na região norte do Estado. O estado já havia registrado a maior taxa de feminicídios no país em 2023, segundo o último Anuário Brasileiro de Segurança Pública.  

 

As principais facções que atuam nos presídios do Estado são o Comando Vermelho (CV), o Primeiro Comando da Capital (PCC) e a Tropa do Castelar, facção surgida no próprio estado de Mato Grosso segundo pesquisadores do tema.

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Comentários

Nilson Ribeiro - 02/12/2024

MATO GROSSO É CAMPEÃO EM MUITAS COISAS. INCLUSIVE.... NA TOLERÂNCIA ZERO, NÉ (MOURINHO)?

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