processos remanescentes 19.10.2023 | 10h36
Divulgação / JF - PR
O juiz Eduardo Fernando Appio assinou um acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na quarta-feira (18), e admitiu que sua conduta foi imprópria no comando da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba.
Crítico declarado dos métodos da Lava Jato, Appio assumiu os processos remanescentes da operação em fevereiro, mas logo foi afastado do cargo por suspeita de tentar investigar informalmente um desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) próximo do ex-juiz Sergio Moro.
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Com o acordo, o juiz desiste de reassumir o que restou da Lava Jato. Ao Estadão, Appio informou que não reconheceu culpa no caso e que pedirá remoção para outra vara "menos polêmica".
A expectativa é que o processo administrativo seja encerrado assim que ele for transferido, o que depende dos trâmites no TRF4.
Na prática, ao admitir "conduta imprópria", Appio assume a responsabilidade por um desvio genérico, mas não reconhece uma falta administrativa específica ou a autoria da ligação ao filho do desembargador Mauro Malucelli. O telefonema foi o ponto de partida da apuração contra o juiz no CNJ.
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