unanimidade 22.05.2025 | 14h19
mariana.lenz@gazetadigital.com.br
Reprodução / Vinicius Mendes
A juíza Juanita Cruz da Silva foi eleita de forma unânime como a nova desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) durante votação no pleno do tribunal nesta quinta-feira (22). Ela ficará na vaga deixada pela desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, que se aposentou neste mês. A nova desembargadora foi promovida considerando o requisito de antiguidade.
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De acordo com a lista apresentada, Juanita é a candidata mais antiga inscrita no certame, e não foram encontrados impedimentos para sua remoção. Atendidos os critérios exigidos, o relator votou pelo deferimento da inscrição e pela escolha dela para ocupar a vaga ofertada. O voto foi acompanhado de forma unânime pelos demais desembargadores.
Entre os inscritos para concorrer a vaga estavam também os juízes Abel Balbino Guimarães, Ester Belém Nunes e Sérgio Valério. Maria Aparecida Ribeiro completou 75 anos no dia 8 de maio, sendo considerada a idade limite para atuação no Judiciário, portanto de aposentadoria compulsória. Ela também presidia o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), que atualmente está sob gestão da desembargadora Serly Alves Marcondes.
A posse está marcada para a próxima segunda-feira (26) às 10h da manhã.
Após a votação, o desembargador Marcos Machado se manifestou homenageando a colega com uma mensagem motivadora e de gratidão, relembrando os momentos considerados difíceis que a magistrada passou.
“A Juanita passou por uma situação pessoal quer todos que a conheciam afirmaram ser uma injustiça terrível e profunda. Conhecendo-a numa experiência rica de atuar com ela como promotor de justiça em Rondonópolis quando ela era titular da 2ª Vara, a passagem pela luta judicial que ela travou, em alguns momentos que a dei força. [...] Quando ela foi reintegrada eu a saudei e falei agora é questão de tempo para que você chegue ao tribunal e o tempo chegou, foi um percurso íngreme e tortuoso, exaustivo, mas vitorioso”, declarou.
Juanita passou 12 anos afastada no Judiciário por conta de investigações do caso que ficou nacionalmente conhecido como “Escândalo da Maçonaria”. Ela e outros juízes envolvidos foram punidos com aposentadoria compulsória pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2012.
No entanto, ela foi reintegrada ao cargo em novembro de 2022 e o STF, ao determinar a reintegração, impôs que fosse feito o pagamento dos valores acumulados durante o período de afastamento. Ela voltou às funções em janeiro deste ano e atualmente tem 66 anos, dos quais 33 deles dedicados ao Judiciário.
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