Publicidade

Cuiabá, Segunda-feira 15/09/2025

Política de MT - A | + A

prejuízo aos servidores 11.06.2025 | 12h36

Deputados travam 'guerra' por autoria de CPI dos Consignados

Facebook Print google plus
Allan Mesquita e Fred Moraes

redacao@gazetadigital.com.br

Reprodução

Reprodução

Enquanto servidores cobram respostas, a possível abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar denúncias de fraudes em empréstimos consignados de servidores públicos de Mato Grosso é transformada em um “cabo de guerra” entre os deputados Henrique Lopes (PT) e Gilberto Cattani (PL) nesta quarta-feira (11).


De alinhamentos políticos opostos, os parlamentares afirmam que estavam colhendo assinaturas para instalar o grupo de investigação com foco no mesmo tema. O bolsonarista Gilberto Cattani garantiu já ter conseguido algumas assinaturas, mas não revelou a quantidade ou os nomes dos deputados que o apoiam.

 

Leia também - Pivetta apresenta projeto para tentar evitar CPI dos Consignados


“Nós apresentamos o requerimento, estamos colhendo as assinaturas. Esperamos consegui-las. É uma forma de a Assembleia Legislativa protagonizar essa luta para sanar de vez esse problema. Temos leis aqui que não são respeitadas. Precisamos entender o motivo”, disse Cattani, alegando ainda ter buscado apoio de parlamentares do PT, mas sem sucesso até o momento.


Enquanto conversava com jornalistas no Salão Negro da Casa de Leis, Cattani foi questionado se assinaria a CPI proposta pelo adversário político e preferiu não se comprometer. “Tenho que ver qual que é o objetivo. O meu objetivo eu sei qual é”, respondeu.


Do outro lado, Henrique Lopes assegurou já ter ao menos 3 apoios confirmados: o dele próprio, o do deputado Lúdio Cabral (PT), coautor da proposta, e o compromisso da deputada Janaína Riva (MDB). Ele destacou que sua CPI não visa rivalizar com a de Cattani, mas sim dar continuidade às discussões iniciadas por meio de audiência pública e da instalação de uma mesa técnica.


“A minha proposta de CPI nasce de um processo que já está em andamento. A mesa técnica já se reuniu, ouviu o Tribunal de Contas e os servidores. Não vejo problema em assinar a CPI do deputado Cattani, desde que tenha fato determinado. O importante é investigar”, ponderou o petista.


No entanto, ao ser informado de que Cattani não demonstrou a mesma disposição de reciprocidade, ele reagiu. “O deputado Cattani tem dado declarações insinuando que nada que venha da esquerda presta. Nós temos que parar com esse debate ideológico raso e focar no que realmente importa: resolver o problema dos servidores públicos”, disse.


Ao passo que os parlamentares buscavam dar corpo aos requerimentos, o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) esteve na Assembleia Legislativa (ALMT) para apresentar um projeto de lei que visa regulamentar as operações de crédito consignado no Estado. A movimentação foi vista nos bastidores como uma tentativa do governo de “colocar panos quentes” em uma crise que tem ganhado força com denúncias de assédio financeiro a servidores.

 

Fred Moraes

Pivetta

 


Após se reunir com os parlamentares, o gestor disse que “há uma convergência” para que a CPI não seja aberta. Pivetta negou ser contrário à abertura de uma investigação, mas pediu cautela aos parlamentares. Ele sugeriu que fosse concedido um prazo de 10 dias para que o Legislativo pudesse avaliar as medidas já adotadas pelo Executivo estadual.


“Entreguei o projeto, conversamos bastante, esclarecemos os pontos. Parece que há convergência para melhorar e corrigir falhas. Chegaram a falar de CPI, mas me parece que há um consenso de que não é o momento”, declarou Pivetta.

Voltar Imprimir

Publicidade

Comentários

Alberto - 11/06/2025

Esses bolsonaristas são engraçados, o rombo do INSS que ocorreu durante os 4 anos de Bolsonaro e investigado no governo Lula, eles querem CPI para ver se podem prejudicar o presidente Lula, mas em MT ocorreu a mesma coisa, só que aqui o Estado tem um percentual de 7 % sobres os valores cobrados dos servidores, mas não querem CPI, apenas corrigir os procedimentos.

1 comentários

1 de 1

Enquete

O ano de 2000, além da virada do milênio, marcou a votação totalmente eletrônica no Brasil, contudo ainda há quem queira a volta da cédula impressa. Você prefere qual?

Parcial

Publicidade

Edição digital

Domingo, 14/09/2025

imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
btn-4

Indicadores

Milho Disponível R$ 66,90 0,75%

Algodão R$ 164,95 1,41%

Boi à vista R$ 285,25 0,14%

Soja Disponível R$ 153,20 1,06%

Publicidade

Classi fácil
btn-loja-virtual

Publicidade

Mais lidas

O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.

Copyright© 2022 - Gazeta Digital - Todos os direitos reservados Logo Trinix Internet

É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.