cartel da saúde 11.05.2023 | 10h39

allan@gazetadigital.com.br
João Vieira
Atualizada às 14h50- Representante da empresa Síntese Comercial Hospitalar, Frederico Aurelio Bisco, afirmou que a secretária-adjunta da Saúde, Kelluby de Oliveira, autorizou o pagamento de empresas investigadas por formação de cartel na Secretaria Estadual de Saúde. A gestora assumiu o comando temporário da pasta no ano passado, enquanto o titular, Gilberto Figueiredo, se afastou do cargo para se dedicar a sua candidatura a deputado estadual.
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O esquema citado por Frederico é investigado pela Operação Espelho, que apura um suposto esquema para fraudar contratos no Estado, sob orientação de uma servidora identificada como “Mulher da SES”. De acordo com Fredereico, dos R$ 120 milhões pagos para as empresas investigadas, R$ 60 milhões foram autorizados sem licitação.
“São várias mulheres que orquestram o direcionamento para essas empresas. Primeiro, precisamos entender: Quem é a mulher que liberou o pagamento para essas empresas em caráter indenizatório no ano passado, na casa dos R$ 30 milhões? É a secretária-adjunta Kellub, que ficou no lugar do Gilberto. Ela é uma das mulheres que está na boca da botija e com a mão nos problemas. Ela liberou os pagamentos sem qualquer legalidade porque não tem legalidade”, disse em entrevista a rádio Cultura FM 90.7.
Frederico recordou que a Síntese Comercial Hospitalar LTDA teve o contrato de fornecimento de próteses rompido pela gestão da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) para beneficiar uma empresa administrada por médicos que operam, fiscalizam e encaminham os procedimentos para pagamento pela saúde da capital.
A empresa em questão é MedTrauma, alvo da operação. “A MedTrauma é integrante do cartel e faz parte de um grupo de empresas chamada Sanos. Dos carros que foram apreendidos, um dos Porsche é do dono da empresa. São três médicos de Cuiabá que fazem parte da quadrilha: Osmar Gabriel, Gabriel e Alberto. Inclusive, o Osmar é que aparece nas mensagens mostradas pela Gazeta da mulher da SES” , disse.
Ao final, o representante afirmou que houve interrupção ilegal e direcionamento para favorecer a empresa supostamente participante do cartel. Frederico afirmou que vai apresentar os apontamentos durante audiência na Câmara Municipal de Cuiabá.
“Foi o direcionamento criminoso e ilegal para apenas uma empresa fornecer os materiais, cirurgias de ortopedia da rede publica no Hospital Metropolitano e no Hospital Municipal de Cuiabá”, finalizou.
Outro lado
Após a publicação da reportagem, o empresário Frederico entrou em contato, afirmando que pontuou o nome de três mulheres da secretaria de Estado de Saúde (SES), que atuaria direta e indiretamente no setor investigado. Além de
Kelluby de Oliveira, ele também citou os nomes da secretária-adjunta de Gestão Hospital em Várzea Grande, Cristiane de Oliveira Rodrigues e a secretária adjunta de Gestão Hospitalar, Caroline Campos Dobes, como a possíveis nomes da "mulher da SES" flagrada em troca de mensagens interceptadas pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) no inquérito Operação Espelho.
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Paulo - 12/05/2023
Tá ficando grosso esse.caldo
Sei lá - 11/05/2023
Agora as empresas que se sentirem injustiçada vão pra gazeta ? Isso é muito sério , expor o nome das pessoas sem provas .
2 comentários